Londres 2012: Brasil vence, mas tem que ligar o sinal amarelo

Tinha tudo para ser uma vitória tranquila, assim como foi com as meninas ontem, e depois de levar um pequeno sufoco nos dez minutos iniciais, a seleção aos poucos foi mostrando um bom futebol e com 15 minutos marcou o seu primeiro gol Rafael, após belo passe de Oscar.

Após a abertura do placar, o Brasil foi para cima e contando com uma qualidade bem pequena dos defensores egípcios, fez 3 a 0 ainda no primeiro tempo com gol de Leandro Damião, em outra assistência de Oscar, e Neymar.

A seleção foi para o intervalo fazendo uma boa atuação e esperava que continuasse assim para o segundo tempo, mas o que se viu foi um outro Brasil no segundo tempo. O Egito voltou melhor e descontou com Aboutrika, após um bate e rebate.

O segundo gol só não saiu logo em seguida, porque Salah demorou um pouco para chutar e Marcelo conseguiu se recuperar do recuo errado e tirou na hora certa.

Mano Menezes resolveu tirar Hulk, que estava nervoso e já tinha se desentendido duas vezes com os jogadores do Egito, e colocou Paulo Henrique Ganso para tentar arrumar o meio. Mas o que se viu foi o Egito chegando ao segundo gol com Salah, após uma falha de Juan.

O placar de 3 a 2 permaneceu até o final e o Brasil garantiu a vitória, mas tem que ligar o sinal amarelo para evitar que nas próximas partidas não repita a atuação ruim da segunda etapa e a defesa, mesmo com Thiago Silva, pode preocupar.

Juan falhou no segundo gol e no primeiro tempo também deu uma vacilada e Neto pouco foi exigido na partida, mas mostrou, principalmente na primeira etapa, nervosismo.

Entre os favoritos, ninguém fez uma boa atuação. O México não saiu do zero contra a Coréia do Sul, a Grã-Bretanha contando com um ótimo apoio da torcida em Old Trafford, empatou com Senegal em 1 a 1, o Uruguai não fez uma grande atuação, mas saiu com a vitória por 2 a 1 contra Emirados Árabes Unidos e a grande decepção ficou por conta da Espanha que perdeu por 1 a 0 para o Japão e além da derrota, veio a atuação bem abaixo da média dos espanhóis.

Foto: Reuters