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domingo, 30 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Basquete

O ano de 2012 foi um paradoxo no basquete brasileiro. Enquanto o masculino fez uma excelente campanha nos Jogos Olímpicos, apesar de ficar sem medalha, o feminino foi simplesmente um fiasco em Londres.

Seleção de basquete do Brasil em Londres (Foto: Reuters)
Foto: Reuters
Após 16 anos fora das Olimpíadas, o Brasil voltou em Londres e com a expectativa de fazer um time forte já que contava com suas estrelas e o técnico Ruben Magnano, campeão com a Argentina em Atenas 2004. A estreia foi com uma vitória suada sobre a Austrália por 75 a 71, depois venceu a Grã-Bretanha, tropeçou diante da Rússia, não deu chances à China e ganhou da Espanha em uma partida polêmica marcada pela suposta entregada dos espanhóis.

Classificado em segundo, perdendo apenas no confronto direto para a Rússia, a seleção brasileira teve a Argentina logo nas quartas de final. Assim como no último Mundial, os argentinos se deram melhor e acabaram com a chance de medalha. Mas o Brasil saiu vitorioso de Londres e com uma expectativa de fazer ótimas participações nos próximos torneios.

Ao contrário do time masculino, a seleção feminina fez uma campanha para ser esquecida na capital inglesa. Antes mesmo dos Jogos, a situação já não era boa e a história com Iziane se repetiu; A ala foi  mais uma vez cortada do grupo por levar o namorado para o quarto do hotel.

Dentro de quadra, a campanha foi pífia. Apenas uma vitória diante da fraquíssima Grã-Bretanha, lanterna do grupo, e quatro derrotas, terminando a primeira fase em quinto lugar, ficando de fora até das quartas de final. O time feminino foi uma das decepções brasileiras em Londres.

Entre os times brasileiros, o Brasília o tricampeonato da NBB (Novo Basquete Brasil) ao derrotar o São José por 78-62, em final disputada apenas em uma partida. Já na LBF (Liga de Basquete Feminina), Americana fez uma excelente campanha, perdendo apenas uma partida durante toda a competição; na grande final, venceu Ourinhos por 2 jogos a 0.

A situação da seleção é o sinal do que vive os clubes. Se a NBB começou mais uma edição tendo um grande sucesso, a LBF teve o seu início adiado para janeiro por falta de clubes e terá apenas sete clubes nesta temporada.

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