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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Catar não pode receber a Copa do Mundo de 2022

A revista francesa "France Football" publicou uma matéria afirmando que o Catar comprou para ser sede da Copa do Mundo de 2022, algo que muitos já desconfiavam, inclusive este que vos escreve.

Na matéria intitulada "Qatargate", a tradicional revista faz vários dirigentes do futebol mundial recebeu subornos para que o país fosse a sede em 2022. Entre eles está Júlio Grondona, presidente da AFA, Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

Grondona e Teixeira teriam recebido a propina após a realização do amistoso entre Brasil e Argentina, em 2010. O valor pago pelo jogo foi de US$ 7 milhões, enquanto o normal seria de US$ 1,2 milhão. 

Até o presidente da UEFA, Michel Platini, poderia ter participado de toda essa falcatrua. Ele teria se reunido, juntamente com o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o emir catariano Hamad bin Khalifa Al Thani e trocou o seu voto para o Catar.

Uma coisa fica bem clara após a divulgação da reportagem: a Copa do Mundo não pode ser mais no Catar.  Espero que a candidatura do Catar seja anulada e que o Mundial de 2022 seja disputada em outro país. Quem sabe nos Estados Unidos ou na Inglaterra, dois países que perderam para o país árabe na eleição.

Foto: Reprodução

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