Ao contrário de quase todos os torneios em que as duas semifinais são disputadas no mesmo dia, no Australian Open, a primeira semifinal é disputada na quinta-feira e a segunda somente na sexta-feira. E sempre fica a questão, se quem jogou na quinta terá vantagem por ter mais tempo de descanso.
Novak Djokovic jogou um dia antes e demorou apenas 1h29min para derrotar David Ferrer em rápidos três sets, enquanto Andy Murray, seu adversário na final, teve que jogar quatro horas para derrotar o suíço em cinco sets.
Não acredito que Djoko terá vantagem na grande decisão. O sérvio já teve que enfrentar uma partida de mais de cinco horas contra Tomas Berdych, enquanto Murray jogou a sua primeira partida longa no Australian Open.
Mas o principal motivo em o sérvio não pode estar comemorando é que Murray vai estar 100% no domingo mesmo tendo jogador duas horas e meia a mais na semifinal e um dia depois. O britânico está em sua melhor fase.
E da forma em que ambos os tenistas vem jogando, não existe nenhum favoritismo para a grande final. Djokovic continua jogando o mesmo tênis que o levou a ganhar boa parte dos torneios em 2012 e a liderança do ranking da ATP.
Enquanto Murray está em sua melhor fase na carreira. Venceu a Olimpíada e o US Open, no segundo semestre, e depois de vencer seu primeiro grand slam, não chega como uma piada na final do Australian Open, como aconteceu nas outras duas oportunidades em que foi vice em Murray.
Foto: Surse Extreme
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