Foram 33 partidas na seleção principal, mais seis partidas na seleção olímpica. Essa foi a caminhada de Mano Menezes no comando da seleção brasileira que se encerrou nesta sexta-feira após a demissão dele pelos dirigentes da CBF.
Como técnico do Brasil, Mano teve uma campanha lamentável na Copa América, ficou com a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres e venceu os dois "poderosos" Superclássicos das Américas contra a Argentina.
Mas agora nos últimos amistosos pós-Londres que Mano conseguiu montar uma base para essa equipe jogando um futebol mais interessante de se acompanhar, sem centroavante, sem um volante marcador e os jogadores tocando mais a bola, tendo muita calma para começar a sair jogando. Um futebol mais atual.
Dois técnicos, na possível lista para ser o substituto, conseguem manter esse futebol. Pep Guardiola, o técnico ideal, mas que dificilmente assumiria a seleção neste momento, faltando um ano e meio para a Copa do Mundo, e Tite, um técnico que vem fazendo um excepcional trabalho no Corinthians e é o melhor técnico brasileiro no momento.
Em contrapartida, existem outros dois técnicos que também pode substituir Mano na seleção, porém que vão mudar completamente o estilo da seleção, e para pior. Muricy Ramalho não vem em uma boa fase no Santos, comanda um time que é dependente de Neymar e adora fazer com que o seu time mande a bola na área.
E Luiz Felipe Scolari, campeão com o Palmeiras da Copa do Brasil, mas que, no geral, fez um trabalho que deixou a desejar no alviverde, sendo um dos responsáveis pelo rebaixamento. Felipão só é cotado pelo título da Copa do Mundo há 10 anos atrás e que após treinar a seleção portuguesa, o Chelsea, não agregou muita coisa e continua com estilo de 2002, ultrapassado para o futebol atual.
Foto: Getty Images
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