Santos: um time que não leva, mas também não marca

São dois jogos desde a ida de Neymar, Ganso e Rafael para as Olimpíadas e ficou claro que o Santos se transformou em um time que não leva gols, mas também não marca. São dois empates consecutivos por 0 a 0, contra o Internacional e o Botafogo e o empate contra o alvinegro carioca foi o sétimo em dez partidas.

Sem os desfalques que foram para a seleção e Bernardo machucado, o técnico Muricy Ramalho tem apenas quatro atacantes -Dimba, Miralles, Victor Andrade e João Pedro - e somente Felipe Anderson como armador, mas nenhum deles vem agradando.

Com restrição de quantidade e qualidade na parte ofensiva, Muricy vem reforçando a defesa, jogando com apenas um armador e três volantes, apostando nas jogadas de contra-ataque. O goleiro Aranha até o momento vem substituindo bem Rafael e a defesa está conseguindo ajudar o arqueiro a evitar que os adversários marquem, mas o ataque está lamentável.

Mesmo com a volta do "trio olímpico", o Santos precisa reforçar para se transformar em uma equipe e o primeiro contratado será o bom meia argentino Patrício Rodriguez, de apenas 22 anos, confirmou em seu twitter a sua transferência do Independiente para o time santista.