Brasil tem chances contra os Estados Unidos na Davis

Nesta sexta-feira, o Brasil fará a sua reestreia na elite da Copa Davis após 10 anos ausente e terá um confronto árduo contra os Estados Unidos, em Jacksonville, mas existem chances do time brasileiro conseguir surpreender.

E para tal feito acontecer, a torcida fica para que Thomaz Bellucci esteja em um final de semana espetacular e consiga vencer os seus dois jogos contra Sam Querrey e John Isner. Além disso, a dupla Marcelo Melo e Bruno Soares também tem que conseguir uma vitória, que já aconteceu em outros duelos, contra os irmãos Bob e Mike Bryan.

Já as chances de Thiago Alves conseguir algum ponto, é mínima. Não vem jogando tão bem nos últimos meses e a melhor campanha nos torneios disputados em 2013 foi as quartas de final no Aberto de São Paulo, nada muito animador para os brasileiros. A esperança é que Thiago esteja muito empolgado por estar voltando a disputar a Copa Davis.

A escalação de Isner pelo lado dos americanos pode ser algo favorável para os brasileiros. O grandalhão desistiu do Australian Open por conta de uma contusão e não está 100%. A informação é que Isner só tem condição para disputar uma partida e se o confronto estiver aberto no último dia, pode ser que os Estados Unidos tenham que colocar um dos irmãos Bryan para jogar simples contra Bellucci.

Outro ponto que pode ajudar o Brasil para a conquistar a vitória é que a Copa Davis não terá um atrativo muito grande nos Estados Unidos. Não porque não é importante e sim por um simples motivo: tem Super Bowl e UFC concorrendo com as partidas.

Não é fácil conseguir a vitória lá na Flórida, mas vamos torcer para que Bellucci, Alves, Melo e Soares consigam fazer um excelente duelo dentro de quadra contra os americanos.

Foto: Poa Press/Marcelo Ruschel

O Catar não pode receber a Copa do Mundo de 2022

A revista francesa "France Football" publicou uma matéria afirmando que o Catar comprou para ser sede da Copa do Mundo de 2022, algo que muitos já desconfiavam, inclusive este que vos escreve.

Na matéria intitulada "Qatargate", a tradicional revista faz vários dirigentes do futebol mundial recebeu subornos para que o país fosse a sede em 2022. Entre eles está Júlio Grondona, presidente da AFA, Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

Grondona e Teixeira teriam recebido a propina após a realização do amistoso entre Brasil e Argentina, em 2010. O valor pago pelo jogo foi de US$ 7 milhões, enquanto o normal seria de US$ 1,2 milhão. 

Até o presidente da UEFA, Michel Platini, poderia ter participado de toda essa falcatrua. Ele teria se reunido, juntamente com o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o emir catariano Hamad bin Khalifa Al Thani e trocou o seu voto para o Catar.

Uma coisa fica bem clara após a divulgação da reportagem: a Copa do Mundo não pode ser mais no Catar.  Espero que a candidatura do Catar seja anulada e que o Mundial de 2022 seja disputada em outro país. Quem sabe nos Estados Unidos ou na Inglaterra, dois países que perderam para o país árabe na eleição.

Foto: Reprodução

Título histórico para Novak Djokovic

                               

Pelo que todos os tenistas veem jogando, não existe nenhuma dúvida que Novak Djokovic é o número um do mundo e mais uma vez o sérvio garantiu o título do Australian Open ao bater o britânico Andy Murray por 6-7 (2-7), 7-6 (7-3), 6-3 e 6-2 em  3h40min de partida.

A situação na partida não estava das melhores para Djokovic, perdeu o primeiro set e logo no começo do set seguinte se viu na situação de sacar em 0-40. Enquanto para muitos o jogo estaria muito próximo da derrota, para o sérvio a história não foi bem assim.

O número um do mundo começou a elevar a sua confiança, voltou a jogar como sempre joga e aproveitou alguns equívocos cometidos por Murray. Djoko mostrou que nunca deve ser desistir de uma partida, conseguiu uma excelente reação e conquistou o sexto seu grand slam na carreira.

Dos seis grand slams conquistados por Djokovic, quatro foram no Australian Open, mas a conquista de 2013 faz com que Djokovic entrasse para a história do primeiro grand slam da temporada ao ser o primeiro tenista a vencer por três vezes consecutivos na era aberta. Mas essa história está longe do fim.

Murray - O britânico vai ficar pensando durante muito tempo sobre a perda do primeiro game no segundo set. Depois da perda do game, Murray começou a perder do domínio da partida. Mas é algo que ele vai tirar de lição para os próximos torneios.

E o vice-campeonato em Melbourne, vencendo Roger Federer e dando trabalho para Djokovic, mostra que Andy Murray entrou de vez na briga pelos grand slams e também para ser o número um do mundo.

Fotos: Ben Solomon/Australian Open.com

Azarenka merece ser a melhor do mundo

                

Victoria Azarenka chegou ao Australian Open com uma dupla missão: defender o título do ano passado e manter a liderança do ranking da WTA. Um possível confronto com Serena Williams significaria uma grande chance de ficar sem disputar a final e a certeza que não seria mais a número um do mundo.

Mas o confronto com Serena não aconteceu e Vika conseguiu repetir o feito de 2012. Ao contrário do primeiro título em Melbourne, quando perdeu apenas três games para Maria Sharapova, a bielorrussa foi muito mais exigida fisicamente e mentalmente na decisão contra a chinesa Na Li.

O jogo não foi longe de ser bom tecnicamente, tanto que foram 16 quebras de saque - 9 de Azarenka e 7 de Li - e 85 (!) erros não forçados - 57 da chinesa e 28 da bielorrussa. Mesmo assim tivemos uma partida marcada por emoções muito fortes por partes das duas tenistas.

Azarenka esteve muito próxima de perder o título, confirmou apenas um saque durante o primeiro set e Li ficou a dois games, mas precisou ser forte para conseguir uma virada em que certos momentos da partida parecia improvável.

E ainda houve três paralisações durante a partida. Uma de quase dez minutos por conta dos fogos de artificio em função do Austrália Day e as outras duas por contusões de Na Li, ambas por torção de tornozelo, mas a segunda a chinesa ainda bateu a cabeça no chão.

Ainda tinha a torcida toda a favor de Na Li e mesmo com todos esses empecilhos durante a final, Azarenka mostrou estar em sua plena forma técnica e psicologa ao vencer por 4-6, 6-4 e 6-3 e mostrando que mereceu o bicampeonato do Australian Open e vem merecendo ser a número um do mundo.

Foto: Ben Solomon/Australian Open.com

Djokovic terá vantagem por ter descansado um dia a mais que Murray?

Ao contrário de quase todos os torneios em que as duas semifinais são disputadas no mesmo dia, no Australian Open, a primeira semifinal é disputada na quinta-feira e a segunda somente na sexta-feira. E sempre fica a questão, se quem jogou na quinta terá vantagem por ter mais tempo de descanso.

Novak Djokovic jogou um dia antes e demorou apenas 1h29min para derrotar David Ferrer em rápidos três sets, enquanto Andy Murray, seu adversário na final, teve que jogar quatro horas para derrotar o suíço em cinco sets.

Não acredito que Djoko terá vantagem na grande decisão. O sérvio já teve que enfrentar uma partida de mais de cinco horas contra Tomas Berdych, enquanto Murray jogou a sua primeira partida longa no Australian Open.

Mas o principal motivo em o sérvio não pode estar comemorando é que Murray vai estar 100% no domingo mesmo tendo jogador duas horas e meia a mais na semifinal e um dia depois. O britânico está em sua melhor fase.

E da forma em que ambos os tenistas vem jogando, não existe nenhum favoritismo para a grande final. Djokovic continua jogando o mesmo tênis que o levou a ganhar boa parte dos torneios em 2012 e a liderança do ranking da ATP.

Enquanto Murray está em sua melhor fase na carreira. Venceu a Olimpíada e o US Open, no segundo semestre, e depois de vencer seu primeiro grand slam, não chega como uma piada na final do Australian Open, como aconteceu nas outras duas oportunidades em que foi vice em Murray.

Foto: Surse Extreme

Sorte de número um do mundo?

Victoria Azarenka encontrou alguns obstáculos neste Australian Open e vinha atuando um pouco abaixo em relação as suas principais rivais em busca do título, Maria Sharapova e Serena Williams, estavam arrasando todas as suas adversárias e eram consideradas a favoritas para decidir o torneio. Mas Azarenka teve a sorte de não ter que encontrar nenhuma das duas na busca pelo bi.

Serena estava no caminho de Azarenka nas semifinais, mas acabou sentindo uma lesão nas costas e ainda contou com uma excelente atuação da jovem Sloane Stephens, caindo nas quartas de final. Se enfrentasse Serena nas semifinais, a bielorrussa já teria uma certeza: não seria mais número um do mundo.

Tendo Stephens como adversária na semifinal, Azarenka tratou de não dar chances para adversária e venceu a partida por 6-1 e 6-4, tendo dificuldade apenas no segundo set, garantindo a sua vaga pela segunda vez consecutiva à final. Mas quem esperava Maria Sharapova na final acabou tendo uma grande surpresa.

Após cinco jogos perfeitos, Sharapova jogou uma primeira muito abaixo do que vinha jogando e foi simplesmente atropelada pela chinesa Na Li por um duplo 6-2. Pelo que vem atuando nos últimos torneios, Li não figurava entre as principais favoritas, mas após a vitória sobre Agnieszka Radwanska nas quartas, a chinesa ganhou confiança e não deu a menor chance para Radwanska e Sharapova.

Azarenka agora depende só de si para se manter na liderança do ranking da WTA. Precisa ser campeã, caso contrário, Serena Williams voltará ao topo. Mas a bielorrussa não terá facilidades contra Na Li na decisão, porém, contou com a sorte de não enfrentar as suas duas principais adversárias. Será sorte de número um do mundo?

Foto: Reuters

Sloane Stephens faz história no Australian Open

Sloane Stephens está disputado apenas o segundo Australian Open como profissional; em 2012, caiu apenas rodada e ninguém imaginava que no ano sub seguente a jovem de apenas 19 anos estaria fazendo em Melbourne ao chegar em uma semifinal de grand slam pela primeira vez.

Stephens já havia eliminado outra promessa do tênis feminino, a britânica Laura Robson, na terceira rodada, e vinha de um jogo complicado contra a sérvia Bojana Jovanoski em que a americana esteve muito próxima de ser eliminada, porém, venceu com 7-5 no 3ºset.

Mas quando a vaga nas quartas de final estava garantida, a americana provavelmente já deveria estar muito satisfeita com sua sensacional campanha em Melbourne e ainda mais tinha pela frente "apenas" Serena Williams, sua ídolo, tanto que tem um pôster da vencedora de 15 grand slams.

E quem pensa que Stephens ia ficar nervosa por estar em uma quadra central enfrentando Serena, ficou bem enganado. Jogando de uma forma tranquila, a jovem tenista sacou bem e trocava bolas de igual para igual contra a número três do mundo.

Acabou perdendo o primeiro set e desperdiçou a chance de fechar o segundo set em seu saque. Então, parecia que Serena estaria bem próxima de garantir a sua vaga para as semifinais. Mas não foi isso que aconteceu.

Durante uma aparição na rede, Serena começou a sentir dores fortes nas costas; a dor era tanto que até cara de choro ela fez. Mesmo com muitas dores, a experiente tenista jogou o seu limite e obrigou Stephens a jogar tudo que sabe para conseguiu uma inesperada virada.

Após a maior vitória da sua curta carreira sobre profissional, Stephens se mostrou incrédula com o triunfo e encontrou poucas palavras para descrever o feito. "Não sei como sinto, é estranho. Falei com meus avós, minha avó disse 'Bom trabalho'. Eles queriam conversar sobre meu técnico mais que a partida. Eu estava nervosa e eles me acalmaram".

Stephens não era muito conhecida pelo público, tanto que dobrou o número de seguidores no twitter e ainda ganhou elogios de famosos como o cantor John Legend e o jogador de basquete Dirk Nowitzki e ainda teve que responder 213 mensagens de texto em seu celular.

A caminhada da número 25 do mundo e ela pode aumentar ainda mais o feito chegando na final do Australian Open e para isso terá um tarefa muito complicada contra Victoria Azarenka, número um do mundo e atual campeã em Melbourne.

Foto: Ben Solomon/Australian Open.com

Convocação de Dante foi justa

Foto: Bundesliga.com

Para quem não acompanha os jogos do Bayern de Munique, não tem a menor ideia de quem é o zagueiro Dante e criticou a convocação do zagueiro, mas pelo que vem jogando, não existe nenhum questionamento sobre a sua convocação.

Dante é titular absoluto do Bayern e é o destaque na defesa do time que possui a defesa menos vazada no Campeonato Alemão com apenas sete gols sofridos em 18 partidas. Além disso, foi eleito pela revista Kicker o melhor zagueiro da Bundesliga.

O zagueiro de 28 anos é rápido, ganha as jogadas individuais contra os adversárias, raramente perde uma jogada no alto e ainda tem um excelente aproveitamento nos passess. Foi titular nas 18 partidas no Alemão e participou de todas as partidas na fase de grupos da Champions League - só não foi titular na última partida contra o BATE Borisov, mas entrou na segunda etapa.

Toda a comissão técnica da seleção brasileira estava acompanhando as boas atuações do zagueiro brasileiro, porém, como ainda existe um desconhecimento por parte de alguns jornalistas e de muitos torcedores, Dante terá a grande oportunidade de provar que sua convocação foi justa.

Acredito que Dante tem todo o potencial para virar titular do Brasil. Até porque como David Luiz vem jogando muito bem de volante no Chelsea, na seleção ele também poderá jogar nesta função e Dante formaria a dupla de zaga com Thiago Silva, fora da lista de Felipão por estar lesionado.

Quartas de final do Australian Open - Parte 2

Acertei três dos quatro palpites da primeira parte das quartas de final do Australian Open. O único jogo em que errei o vencedor foi entre Na Li e Agnieszka Radwanska, em que a chinesa saiu vitoriosa; mais uma vez a polonesa deu a sua famosa amarelada em grand slam.

Nicolas Almagro abriu 2 sets a 0 contra David Ferrer, mas levou a virada de uma forma até inesperada; Ferrer logicamente não desistiu em nenhum momento, porém, o que levou Almagro vinha jogando era incrível. Maria Sharapova venceu facilmente por 6-2 e 6-2 a russa Ekaterina Makarova e Novak Djokovic ganhou em quatro sets de Tomas Berdych, nem parecia que tinha jogado cinco horas há dois dias. 

Agora vamos a análise e os palpites da segunda parte das quartas de final:

Victoria Azarenka x Svetlana Kuznetsova

Azarenka teve alguma dificuldade para chegar até as quartas de final, perdeu até set na terceira rodada para Julie Hampton, mas vem de uma vitória arrasadora contra a grega Elena Danildou. Agora enfrenta nas quartas de final, a russa Svetlana Kuznetsova, que vem voltando de lesão e venceu na última rodada em um jogo disputado a dinamarquesa Caroline Wozniacki. Porém, não acredito que a russa seja párea para a número um do mundo.

Palpite: Azarenka

Serena Williams x Sloane Stephens

Pelo que vem jogando Serena Williams, estou com pena desde já de Sloane Stephens. Serena vem arrasando todas as adversárias e perdeu apenas dois games nas oitavas para Maria Kirilenko, número 15 do mundo. Imagina o que ela pode fazer contra a número 25.

Stephens vem sendo a grata surpresa do primeiro grand slam e deve estar bem satisfeita em ter chegado até as quartas de final, mas a americana vai tentar pelo menos endurecer um pouco o jogo contra Serena.

Palpite: Serena

Andy Murray x Jeremy Chardy

Andy Murray segue em busca do seu primeiro título em Melbourne e ainda não enfrentou nenhum grande adversário. O tenista mais bem ranqueado foi Gilles Simon, número 13, mas o francês não deu nenhuma resistência já que se desgastou fisicamente na rodada anterior contra Gilles Simon.

O adversário de Murray será Jeremy Chardy, a grande surpresa da chave masculina. Chardy foi responsável pela grande zebra do torneio ao eliminar o argentino Juan Martin Del Potro na terceira rodada e  jogando solto e com muita moral, o francês poderá dar trabalho para Murray.

Palpite: Murray

Roger Federer x Jo Wilfried Tsonga

É o grande jogo do dia em Melbourne. Roger Federer vem jogando o melhor seu tênis e é o tenista que teve mais adversários complicados até o momento, motivo que fez exigindo o melhor do suíço. Já derrotou no Australian Open tenistas como Nikolay Davydenko, Bernard Tomic e Milos Raonic.

Já Jo Wilfried Tsonga vem mais uma vez como azarão e quer aprontar mais uma vez contra Federer. Lembrando que o francês foi o último tenista que tirou o suíço de uma semifinal de grand slam, em Wimbledon 2011.

Palpite: Federer

Quartas de final do Australian Open - Parte 1

O Australian Open está chegando em sua reta final e agora não teremos jogo tranquilo para ninguém, pelo contrário, só jogos espetaculares, todos que nenhum fã de tênis pode pensar em perder. Vamos aos jogos da primeira parte das quartas de final.

Na Li x Agnieszka Radwanska
Um jogo entre a número seis do mundo e a número quatro, mas que vivem fases extremamente opostas. Enquanto Na Li tenta voltar a jogar o tênis que a levou ganhar Roland Garros e chegar a final do Australian Open, em 2011, mas não é favorita diante de Agnieszka Radwanska, que vem de uma sequência de 13 vitórias neste começo de ano, venceu dois torneios antes de chegar em Melbourne e está firme em busca de seu primeiro grand slam.
Palpite: Radwanska

Maria Sharapova x Ekaterina Makarova
Makaraova vem sendo a grande surpresa dessa competição, nas oitavas de final, eliminou a alemã Angelique Kerber, cabeça de chave número 5, em um jogo que Makarova jogou muito acima da expectativa, mas agora tem Maria Sharapova, nas quartas de final.
Sharapova vem arrasando todas as suas adversárias, não chegou a perder mais de três games em cada set disputado. Pelo quem jogando nas quadras em Melbourne, não me surpreenderia mais uma vez tranquila da número dois do mundo.
Palpite: Sharapova

David Ferrer x Nicolas Almagro
Aos 31 anos, David Ferrer vem vivendo a sua melhor fase em toda a carreira. Venceu o último Masters 1000 de 2012, em Paris, e é considerado o tenista que pode tirar a taça de campeão das mãos dos três melhores, Novak Djokovic, Roger Federer e Andy Murray.
E quando se pensa que Ferrer vem cansando por ter jogado duas competições antes de Melbourne, o espanhol joga cada vez mais. Eliminou Kei Nishikori, nas oitavas, perdendo apenas sete games, aumentando ainda mais a sua confiança.
O seu adversário Nicolas Almagro contou com a desistência de Janko Tipsarevic, nas oitavas, e vem descansado. Mas tem contra o retrospecto no confronto de 12 derrotas nos 12 confrontos entre os dois.
Palpite: Ferrer

Novak Djokovic x Tomas Berdych
A rodada noturna da Rod Laver Arena vai ter apenas esse jogo na chave de simples, então, toda atenção dos telespectadores estará nessa partida e realmente não poderia ser diferente.
Djokovic vem de uma maratona de 5h02min contra Stanislas Wawrinka e a expectativa é de ver como esse tenista de outro planeta vai estar fisicamente; não se surpreendam caso Djoko consiga jogar em alto nível mais três ou quatro horas contra Tomas Berdych, que vem mais descansado e vai aproveitar o desgaste físico do número um do mundo para tentar surpreender.
Palpite: Djokovic

Maratona sensacional entre Djokovic e Wawrinka; Bellucci alcança seu melhor desempenho em grand slam

Todos acreditavam que o primeiro desafio de Novak Djokovic poderia ser a partir das quartas de final contra Tomas Berdych, mas Stanislas Wawrinka fez uma das suas melhores partidas na carreira e fez um jogo espetacular contra o número do mundo.

Parecia que Wawrinka ainda passar por cima do sérvio, venceu o primeiro set por 6-1 e chegou a sacar em 5-3, 30-0, para abrir dois sets a zero, mas foi quando Djoko começou a se superar e mesmo não atuando bem, virou a partida: 7-5 e 6-4.

Depois da virada, parecia que Djokovic ia conseguir fechar a partida no quarto set, mas Wawrinka voltou a jogar o seu melhor tênis, não vacilou em seu saque e venceu no tie-break com 7-5.

O quinto set foi um capítulo a parte na partida, foi simplesmente o ápice dessa espetacular partida. Os dois tenistas estavam em seu limite físico e depois de 1h44min de set, 5h02min de partida, o número um do mundo conseguiu a classificação para as quartas de final com direito a 12/10 no set decisivo.


A reação dois tenistas após a partida foi a grande prova que ambos mereciam vencer a partida. Djokovic teve a mesma reação da vitória sobre Rafael Nadal, arrancando a sua camisa; já Stanislas Wawrinka estava bem ciente que fez uma excelente partida e saiu aos prantos, uma mistura da tristeza pela derrota e pela dor sentida após a maratona em quadra.

Djokovic vibrou muito com a vitória
Foto: Reuters

Pena que o tênis não termina empatado, porque nenhum dos dois tenistas mereciam sair derrotado da Rod Laver Arena. Foi a melhor partida do Australian Open, mas estamos apenas nas oitavas de final, mais partidas espetaculares há de vir.

Quem está acompanhando a chave de simples do Australian Open e vê o título deste post, acha que é uma mentira, mas não é. Thomaz Bellucci está nas quartas de final em Melbourne, só que no torneio de duplas, jogando ao lado do francês Benoit Paire.

Bellucci e Paire vem surpreendendo a cada rodada. Eliminaram na segunda rodada a dupla cabeça de chave 9 formada pelo mineiro Bruno Soares e pelo austríaco Alexander Peya e nas oitavas de final, bateram a dupla Aisam-ul-Haq-Qureshi e Jean-Julier Roger, sextos favoritos, por 6-7 (5-7), 6-3 e 7-6 (7-5) após 2h39min de partida.

Com a vaga garantida nas quartas de final, Thomaz Bellucci está fazendo sua melhor campanha em um dos quatro grand slams tanto em simples, como em duplas, assim como Benoit Paire. O brasileiro já fez oitavas de final, em Roland Garros, no ano de 2010.

A zebra andou passeando pelo Australian Open. E Federer chega a sua 250ª vitória em Grand Slam

Del Potro foi surpreendido logo na terceira rodada
Foto: Associated Press

Juan Martin Del Potro era considerado, junto com David Ferrer, o tenista que poderia impedir que Novak Djokovic, Roger Federer ou Andy Murray vencesse o Australian Open. Ferrer segue muito bem no torneio, mas Del Potro foi responsável pela primeira grande zebra.

O número sete do mundo acabou sendo surpreendido pelo francês Jeremy Chardy por 6-3, 6-3, 6-7 (3-7), 3-6 e 6-3. Chardy fez uma estratégia muito inteligente, agredindo logo na devolução de segundo saque do argentino e impedindo com que Del Potro mandasse suas potentes bolas, aplicando vários slices.

Após a partida, Chardy comemorou a vitória sobre Del Potro e considerou a vitória a mais importante da carreira mesmo tendo vencido Andy Murray, um top 4, por ter sido em um grand slam. "Eu bati o Murray em Cincinnati no ano passado. Mas aqui é algo mais, porque é o Australian Open, terceira rodada, joguei contra um top. É uma grande vitória para mim. Talvez a maior da minha carreira".

Se Chardy conseguiu surpreender Del Potro, o australiano Bernard Tomic não conseguiu ser páreo para Roger Federer mesmo contando com toda a torcida local na Rod Laver Arena.

Mas Tomic endureceu bastante o jogo, entretanto, Federer mostrou porque é considerado, por muitos, o maior da história e com uma atuação espetacular, conseguiu o triunfo por 6-4, 7-6 (7-5) e 6-1. E com o triunfo, o atual número dois do mundo conseguiu a sua 250ª vitória em Grand Slam, aumentando ainda mais a sua própria marca. E ainda vem muito mais vitórias para o suíço nos quatro principais torneios de tênis.

Duplas: Thomaz Bellucci está nas oitavas de final do Australian Open na chave de duplas. Jogando ao lado do francês Benoit Paire, Bellucci surpreendeu a dupla formada pelo mineiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya por 3-6, 6-4 e 6-3.

Bellucci já chegou às oitavas de final em Roland Garros na chave de simples e debuta nesta fase em duplas. Em busca de uma vaga nas quartas de final, Bellucci e Paire encaram Aisam-Ul-Haq-Quareshi e Jean-Julier Roger.

"Entrevista coletiva" sem a imprensa

O Atlético-PR segue com a ideia de se trancar no CT do Caju e impedir que os setoristas do clube não entrem para dar informações ao seus torcedores, que já estão ficando saturados e estão reclamando dessa situação.

A desculpa dada pelo diretor Mauro Holzmann é que a equipe está valorizando as mídias sociais do clube. Mas a nova do Atlético aconteceu nesta sexta-feira quando o técnico do time sub-23, Arthur Bernardes, deu a tradicional entrevista coletiva, entretanto apenas a TV CAP esteve presente.

É isso mesmo. Nenhum profissional de rádio, TV ou jornal pode fazer questionamentos sobre qual Atlético estreará no próximo domingo, apenas a TV do próprio clube pode perguntar. A entrevista "coletiva" na verdade foi uma exclusiva.

Algo que chama bastante a atenção nesta situação é que sempre vai estar tudo bem com o Atlético, ganhando ou perdendo, o time vai estar em sua melhor fase para o seu site. Caso o time continue "preso" no CT do Caju, os torcedores nunca vão saber a real situação do clube e tirar suas dúvidas sobre o que está acontecendo com o seu time. Quero ver, no domingo, após a partida de abertura do Paranaense se haverá uma verdadeira entrevista coletiva.

Quem não deve estar gostando nem um pouco de toda essa história é a Caixa Econômica Federal. Em 16/07/2012, o banco federal desembolsou R$ 1,8 milhão para ser o patrocinador master da camisa do Atlético e pelas imagens divulgadas do treinamento, a Caixa renovou com o contrato e deve ter gasto mais dinheiro.

E a ideia da Caixa ao patrocinar o Atlético, assim como todos os outros clubes que ela patrocina, é divulgar a sua marca, algo que não vem acontecendo com o furacão.

Alguém poderá deter Sharapova?

Foto: Reuters

Maria Sharapova ganhou seus quatro primeiros sets no Australian Open e teria o seu primeiro teste contra a americana Venus Williams, que declarou a possibilidade de vencer a russa e empatar o confronto entre as duas. Mas Sharapova não deixou.

O que se viu na Rod Laver Arena foi simplesmente um domínio do primeiro ao último ponto por parte da número dois do mundo, que acabou vencendo por 6-1 e 6-2. Venus até teve conselhos da sua irmã Serena, que venceu dez dos 12 jogos contra Sharapova, mas a americana fez a sua pior partida no torneio.

Com Sharapova voando, apenas uma tenista, na parte debaixo da tabela, que possa impedir a chegada da russa na decisão. E o nome dela é Agnieszka Radwanska, atual número quatro do mundo.

Radwanska vem fazendo um excelente início de temporada. Disputou dois torneios preparatórios para o Australian Open, Brisbane e Sydney, e venceu ambos; com as três primeiras vitórias no Australian Open, já se soma 12 vitórias, em 2013. Além de estar jogando um tênis de excelente nível.

Mas estou na expectativa como a polonesa chegará nas fases finais do primeiro grand slam da temporada. Radwanska sempre chega às quartas de final, no mínimo, e na hora de enfrentar as tops, ela dá a famosa amarela. Por isso ainda tenho receio de fazer uma aposta na número quatro do mundo.

Se Sharapova realmente confirmar as minhas expectativas e chegar à final, tem duas tenistas que estão com reais condições de a vencerem. Serena Williams vem simplesmente arrasando as suas adversárias e é considerada, por muitos, a grande favorita a vencer; e Victoria Azarenka, que deu uma vacilada no primeiro set, mas começou a crescer no torneio.

Australian Open: Dia 4

Dia bem tranquilo para os grandes favoritos no Australian Open tanto na chave masculina, como na chave feminina. Roger Federer, Andy Murray, Serena Williams e Victoria Azarenka passaram em sets diretos para a terceira rodada.

Começando pela chave masculina, é incrível como Roger Federer continua jogando como número um do mundo. E por que citei isso? Federer enfrentou o russo Nikolay Davydenko, que há seis anos atrás, era número três do mundo, enquanto o suíço liderava o ranking. Mas, em 2013, Davydenko não consegue repetir as mesmas campanhas e Federer continua entre os melhores.

Federer comemora a vitória sobre Davydenko
Foto: Reuters

E apesar do russo já ter estado quase no topo, nunca conseguiu ter um retrospecto positivo contra o Federer e não foi diferente em Melbourne. O suíço não deu a menor chance e venceu por 6-3, 6-4 e 6-4, ampliando a vantagem para 17 a 2 no confronto direto.

Andy Murray está avançando sem nenhum problema em busca do seu primeiro Australian Open na carreira. Murray bateu o jovem português João Sousa por 6-2, 6-2 e 6-4 e, teoricamente, não terá dificuldades para passar da próxima rodada, já que enfrenta o lituano Richards Berankis, número 110 do mundo.

Um momento curioso neste quarto dia aconteceu com o francês Gael Monfils, que conseguiu fechar a partida em 8-6 no 5º set contra Yen-Hsun Lu apenas na quinta oportunidade, mas o que chamou a atenção foi como Monfils perdeu os outros quatro match-points: com quatro duplas-faltas. Ao mesmo tempo em que aplicou 29 aces, cometeu 23 duplas-faltas.

Já na chave feminina, Victoria Azarenka e Serena Williams estão caminhando a passos largos para se enfrentar na semifinal. Ao contrário da estreia quando teve alguma dificuldade, Azarenka passeou em quadra e perdeu apenas um game para a grega Elena Danilidou.

Azarenka acena para o público após a sua vitória
Foto: Reuters

E Serena Williams se recuperou muito bem da torção no pé e venceu a espanhola Garbine Muguruza por 6-2 e 6-0. A espanhola fez uma boa partida e conseguiu dar trabalho para Serena até o primeiro game do segundo set.

Outra tenista que avançou para a terceira rodada foi Caroline Wozniacki, que teve mais tranquilidade e venceu a croata Donna Vekic por 6-1 e 6-4. É a primeira vez, em 2013, que a dinamarquesa consegue ganhar duas partidas consecutivas - caiu na estreia em Brisbane e na segunda rodada em Sydney.

Para fechar o dia, um jogo muito equilibrado, mas que ficou marcado pela quantidade excessiva de erros entre a tcheca Petra Kvitova e a britânica Laura Robson, o que tornou a partida até emocionante. E quem levou a melhor foi a jovem Robson, que venceu com 11-9 no terceiro set, em uma partida de três horas. Essa britânica ainda vai ser uma das melhores do mundo em um futuro bem próximo.

Australian Open: Dia 3

O terceiro dia do Australian Open foi marcado pelos atropelamentos, em quadra, de Novak Djokovic e Maria Sharapova. E a questão ficou no ar, será que anotaram a placa?

Sharapova está 'passeando de bicicleta' no complexo em Melbourne. Assim como na estreia, a número dois do mundo venceu a japonesa Misaki Doi por um duplo 6-0, em apenas 47 minutos de partida. Foram 16 winners da atual vice-campeã contra apenas uma da japonesa, que em nenhum momento teve chance no jogo. Sharapova é a primeira tenista a aplicar duas "bicicletas" consecutivas em grand slam desde 1985, quando Werny Turnbull conseguiu a mesma façanha.

Sharapova saca durante a sua tranquila vitória
Foto: Getty Images

A russa ainda não perdeu nenhum game no torneio, mas a terceira rodada promete ser mais complicada contra a americana Venus Williams. A irmã mais velha das Williams não teve a mesma atuação da estreia, porém aproveitou o nervosismo de Alize Cornet para vencer por um duplo 6-3.

Agnieszka Radwanska e Angelique Kerber, duas tenistas que podem surpreender, também avançaram. Radwanska venceu sua 11ª partida seguida em 2013 diante da romena Irina-Carmelia Begu por um duplo 6-3. E Kerber passou pela tcheca Lucie Hradecka por 6-3 e 6-1.

Samantha Stosur decepcionou a todos os torcedores australianos e caiu logo na segunda rodada diante da chinesa Jie Zheng por 6-4, 1-6 e 7-5. Stosur nunca passou das oitavas de final, jogando em casa.

Já na chave masculina, Djokovic foi quem não deu a mínima chance para seu adversário. O atual bicampeão  não deu a menor chance para o jovem Ryan Harrison e venceu por 6-1, 6-2 e 6-3, seguindo firme em busca do inédito tricampeonato do Australian Open na era aberta.

Djokovic durante a sua vitória sobre Harrison
Foto: Getty Images

David Ferrer parecia que também iria vencer com muita tranquilidade a sua partida, chegando a abrir 6-0 e 4-0 contra Tim Smyczek. Mas teve dificuldades no segundo set, perdeu o terceiro e suou para vencer o último set.

Mas a notícia triste do dia ficou por conta de mais uma lesão de Brian Baker. O americano já havia sofrido várias lesões, ficou anos de fora e voltou a jogar apenas no ano passado. Mas durante a partida contra Sam Querrey, uma lesão no menisco, o deixará de fora por quatro meses.

Australian Open: Dia 2

Segundo dia do Australian Open e a grande expectativa era de saber que Thomaz Bellucci venceu sua partida com tranquilidade (a quadra 5 não tem câmeras de TV; portanto, o jogo não foi transmitido), mas a história foi o inverso.

Quem atropelou foi o esloveno Blaz Kavcic, número 93 do mundo. Foram muitos erros do brasileiro, que fez apenas sete games em Melbourne. Nos últimos quatro grand slams, Bellucci caiu logo na primeira rodada. A última vez que passou da estreia foi justamente no Australian Open, em 2012.

O mais frustrante para quem torce pelo brasileiro é a chave tranquila que ele tinha. Caso vencesse, o próximo adversário seria o australiano James Duckworth, número 223 do mundo. Era uma partida, teoricamente, mais tranquila que contra o Kavcic.

Bellucci decepcionou no Australian Open
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Já dois dos grandes favoritos ao título não tiveram nenhum problema para avançar. Andy Murray abriu a programação da Rod Laver Arena, aplicou incríveis 85 winners e venceu, em 1h37min, o holandês Robin Haase por 6-3, 6-1 e 6-3; já Roger Federer fez a sua estreia em 2013 em um jogo bem tranquilo contra o jovem francês Benoit Paire: 6-2, 6-4 e 6-1.

O australiano Bernard Tomic, a esperança de boa campanha na Austrália, continuou com sua base e venceu com tranquilidade o argentino Leonardo Mayer. Outros tenistas que avançaram foram Jo Wilfried Tsonga, Tomas Berdych e Gael Monfils, que derrotou o ucraniano Alexandr Dolgopolov, cabeça de chave 18.

Serena Williams simplesmente arrasou em sua estreia a romena Edina Gallovits-Hall por um duplo 6-0, a famosa bicicleta. Mas o mais incrível que no quinto game de jogo, Serena torceu o pé e jogou com muita dor. Logicamente que Gallovits-Hall também facilitou, e muito, a vida de Serena ao só mandar bolas no meio da quadra, parecia que a romena estava com medo de fazer a número três do mundo correr.

Serena sentiu muita dor após torcer o pé
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Atual campeã em Melbourne, Victoria Azarenka teve que trabalhar um pouco na primeira rodada. Venceu o primeiro set em um tranquilo 6-1, mas viu Monica Niculescu abrir 3-0 na segunda parcial e teve que se recuperar para vencer por 6-4.

Caroline Wozniacki teve uma estreia muito complicada contra Sabine Lisicki e esteve próxima de ser eliminada. Perdeu o 1ºset por 6-2, conseguiu jogar bem no segundo e venceu por 6-3, mas viu Lisicki abrir 3-1 no último set. Entretanto, Lisicki cometeu muitos erros, facilitando a vida de Wozniacki, que venceu por 6-3.

Duas cabeças de chave eliminadas logo na estreia foram a italiana Sara Errani, vice-campeã de Roland Garros, e a russa Nadia Petrova. Errani perdeu para Carla Suarez Navarro por um duplo 6-4 e Petrova foi surpreendida pela experiente japonesa Kimiko Date-Krumm por 6-2 e 6-0.

Retorno de Nadal será no Brasil Open

Quando tinha 19 anos, a ainda promessa Rafael Nadal esteve na Costa do Sauipe para disputar o Brasil Open. O jovem espanhol bateu Alberto Martin, na decisão, ganhara o seu segundo título na carreira e todos sabiam que ali estava um excelente tenista.

Oito anos depois, já como um dos melhores tenistas do mundo e sendo o rei do saibro, Nadal estará de voltar ao Brasil para disputar o Brasil Open. A Koch Tavares, organizadora do torneio, confirmou, na manhã desta terça-feira (15), que o atual número quatro do mundo voltará às quadras no Ginásio do Ibirapuera.

Desde julho de 2012, o tenista espanhol vem sofrendo com muitas dores do joelho que o obrigaram a desistir de vários torneios nos últimos meses, entre eles a Olimpíada, o US Open e o ATP Finals. Já um problema estomacal, tirou Nadal do ATP 250 de Doha e do Australian Open.

Os torneios da gira na América Latina é um lugar perfeito para a volta do espanhol. Nadal jogará em seu piso predileto, o saibro, que não força tanto o seu joelho. Lembrando que Rafa também disputará o ATP 500 de Acapulco.

Com a presença de Rafael Nadal, o Brasil Open contará com quatro tenistas entre os 20 melhores. Além de Nadal, Juan Mônaco, Nicolas Almagro e Stanislas Wawrinka já haviam confirmado suas presenças em São Paulo; Thomaz Bellucci é o principal brasileiro na chave de simples.

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Australian Open: Dia 1

Começou o Australian Open, primeiro grand slam da temporada, e nenhum grande jogo chamou a atenção do público já que todos os grandes favoritos passaram com muita facilidade para a segunda rodada em Melbourne.

Maria Sharapova abriu a programação da Rod Laver Arena e saiu de quadra com uma bicicleta. Não entendeu? Em apenas 55 minutos, Sharapova passou por cima da compatriota Olga Puchkova por um duplo 6-0, a famosa bicicleta no tênis. Próxima rodada promete ser uma baba para a russa, a japonesa Misaki Doi.

Sharapova teve muita facilidade em sua estreia
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O dia estava tão fácil para os melhores ranqueados que até Venus Williams atropelou a sua adversária. Perdeu apenas uma game no primeiro set contra Galina Voskoboeva, do Cazaquistão. Nada que inveje a sua irmã, Serena, que deverá ter a mesma facilidade em sua estreia.

Ana Ivanovic continuou jogando muito bem assim como ocorreu na Hopman Cup, na primeira semana do ano. Ivanovic não deu a menor chance para Melinda Czink e ganhou rapidamente, em apenas 1h, por 6-2 e 6-1.

Na Li, Agnieszka Radwanska e Angelique Kerber também tiveram tranquilidade para passar pela primeira rodada, nenhuma sequer teve perto de perder um set. A única que teve mais dificuldade foi Samantha Stosur; após cair na estreia, em 2012, a australiana venceu por 7-6 (7-3) e 6-3, mas viu Kai-Cheng Chang sacar para fechar o primeiro set.

Já na chave masculina, tivemos alguns jogos mais complicados, mas não para Novak Djokovic. O atual campeão do torneio teve alguma dificuldade no terceiro set, mas venceu por 6-2, 6-4 e 7-5 contra Paul Henri Mathieu em um pouco mais de 1h30min; seu próximo adversário é o jovem americano Ryan Harrison.

Djokovic muito alegre por não ter ficado muito tempo em quadra na sua estreia
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Apesar de ter vencido em sets diretos, Janko Tipsarevic teve muito trabalho contra Lleyton Hewitt. O australiano, que disputou o seu 17º Australian Open, teve oportunidades para vencer os dois primeiros sets, mas Tipsarevic foi regular durante toda a partida e passou por esse complicado teste.

David Ferrer e Tomas Berdych não tiveram muitas problemas para vencerem os seus jogos. Ferrer passou por Olivier Rochus e Berdych por Michael Russell. A zebra do dia ficou por conta de Juan Mônaco, cabeça 11, que não passou da estreia diante de Alex Kuznetsov, mas foi uma zebra pelo ranking do argentino e não pelo que ele vem jogando nos últimos meses, tudo por conta de uma lesão.

Olhando a programação antes dos jogos, a partida mais equilibrada era entre Fernando Verdasco e David Goffin. E realmente foi confirmado em quadra. O tenista que conseguisse uma quebra a mais, ficava com o set e, dos cinco sets, Verdasco ficou com três. O espanhol venceu por 6-3, 3-6, 4-6, 6-3 e 6-4.

Atlético-PR abdica do estadual e fará sua pré-temporada na Europa. Que seja o começo de uma nova era

No planejamento de 2013 do Atlético-PR já estava definido que o clube começaria disputando o Campeonato Paranaense com a sua equipe sub-23, enquanto a equipe principal faria uma pré-temporada melhor no CT do Caju.

Mas, nesta semana, a diretoria confirmou a ida do time principal para a Espanha onde disputará o Marbella Cup, um torneio amistoso, entre os dias 1 e 12 de fevereiro. O rubro-negro jogará contra várias equipes tradicionais do leste europeu como Dinamo de Kiev (UCR), Lech Poznan (POL), Dinamo Bucareste (ROM) e Rubin Kazan (RUS).

A equipe coloca a seu time com 70% com jogadores de menos de 23 anos e mais aqueles que estão sem oportunidades no time principal para disputar o estadual e dar oportunidades a eles. Enquanto isso, o time principal vai para a Espanha se preparar de uma forma adequada para o ano de 2013. E ainda consegue divulgar o nome do Atlético-PR para fora do país.

Tomara que essa atitude do clube paranaense faça com que abra os olhos dos outros times brasileiros para que haja uma pré-temporada adequada e que o Atlético seja o primeiro de muitos.

Mas o presidente da CBF José Maria Marin está com o pensamento bem atrasado e já declarou que não pretende reduzir o calendário. Pior ainda é Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista e que também manda na CBF, foi pior ainda ao declarar que faltam datas para os estaduais.

Espero que os dois mandatários mudem suas opiniões para que os grandes só entrem na fase derradeira dos estaduais e ainda possam fazer uma pré-temporada bem mais decente que as de hoje, porque o atual calendário brasileiro é simplesmente ridículo.

Bellucci teve sorte no sorteio do Australian Open. Agora é com ele

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Thomaz Bellucci poderia ter pego um adversário muito complicado logo na primeira rodada no Australian Open, mas deu muita sorte na hora do sorteio e tem tudo para chegar a terceira rodada em Melbourne pela primeira vez na carreira.

O brasileiro fará sua estréia no primeiro grand slam do ano contra o eslovaco Blaz Kavcic, número 93 do mundo. Os dois já se enfrentaram em uma oportunidade e Bellucci mostrou que tem um melhor tênis e venceu por um duplo 6-1 no ATP 250 de Gstaad em 2012.

Se a primeira rodada é tranquila, a segunda é mais ainda. Caso avance, vai enfrentar o vencedor de uma partida entre dois tenistas convidados pela organização: Benjamin Mitchell, número 326, ou James Duckworth, 223. Não poderia ter adversário melhor para uma segunda rodada.

Bellucci tem todas as condições de chegar a terceira rodada e enfrentar Jo Wilfried Tsonga, mas para isso acontecer é necessário que o brasileiro consiga repetir a atuação do jogo contra David Goffin na estreia em Auckland. O número um do Brasil tem ótimas condições de até ganhar do Tsonga, tênis para isso ele tem.

Jogos interessantes
Para quem acha que os jogos de primeira rodada não são interessantes, está bem enganado. Lleyton Hewitt x Janko Tipsarevic, o experiente australiano enfrentando o cabeça 8, a quadra Rod Laver vai ferver; Viktor Troicki x Radek Stepanek, confronto interessante entre tchecos; Julien Benneteau x Grigor Dimitrov, o ótimo sacador francês enfrentando a grande promessa que já está virando realidade; e Alexandr Dolgopolov x Gael Monfils, um jogo para quatro horas, no mínimo.

Mas não é só na chave masculina que temos grandes jogos logo de cara. Se Victoria Azarenka, Serena Williams e Maria Sharapova tem estreias tranquilas, não se pode dizer o mesmo de Caroline Wozniacki. A dinamarquesa estreia contra a alemã Sabine Lisicki, a grande prova de quando a fase não é boa, nem a sorte ajuda.

Ninguém da equipe do Atlético-PR fala com a imprensa e como fica os torcedores que querem saber do time?

O Atlético-PR está fazendo a sua pré-temporada para a disputa do Campeonato Paranaense, da Copa do Brasil e da Série A no CT do Caju, entretanto nenhum profissional da imprensa está conseguindo realizar o seu trabalho e trazer as informações do rubro-negro.

Em entrevista ao GE.Net, o diretor de comunicações do Atlético, Mauro Holzmann, deu a versão do clube. "Nós temos o site, a televisão, a rádio e as mídias sociais. Então só queremos valorizar o que é nosso. Não tem nada a ver".

Holzmann ainda acrescentou que toda a história só surgiu pela recusa do Atlético pelo contrato oferecido pela RPC TV para transmitir os jogos do clube no Campeonato Paranaense.

Mesmo querendo valor tudo que é do clube, o Atlético não prejudica os repórteres que estão cobrindo o clube, mas sim os seus torcedores que voltam do trabalho ouvindo o programa na rádio, veem o programa de esportes na TV para saber o que está acontecendo com o seu clube, porém não há nenhuma notícia.

Não há nenhuma necessidade do Atlético proibir a imprensa de cobrir o dia-a-dia do time e trazer as informações para o seu torcedor. Se essa proibição continuar, os profissionais de rádio, TV e jornal só poderão ver o furacão de perto na estreia do Paranaense no próximo dia 20.

Neymar recebe 18 votos, mas todos de seleções de terceiro escalão

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Minutos depois do encerramento do prêmio Bola de Ouro da Fifa em que coroou Lionel Messi como o grande vencedor no masculino e Abby Wambach no feminino, a Fifa divulgou em seu site a lista completa e Neymar ficou na 13ª posição.

Técnicos e capitães de todas as seleções do mundo têm direito a votar na eleição, além de alguns jornalistas credenciados na FIFA. E de todos que votaram em Neymar, nenhum era de um país com expressão notória no futebol.

Os técnicos das seleções de Granada, Madagascar e Somália votaram em Messi como segundo melhor do mundo, assim como os capitães de Sri Lanka e Cambodja. Confira todos os 18 votos em Neymar:

Capitães

Heinz Barmettler (República Dominicana - 3º lugar)
Walter Ayovi (Equador - 3º lugar)
Marc Marshall (Granada - 3º lugar)
Shavar Thomas (Jamaica - 3º lugar)
Moses Chavula (Malawi - 3º lugar)
João Rafael (Moçambique - 3º lugar)
Joseph Yobo (Nigéria - 3º lugar)
Felipe Baloy (Panamá - 3º lugar)
Nipuna Bandara (Sri Lanka - 2º lugar)
Hok Sochetra (Cambodja - 2º lugar)
Marcos Tinoco (Ilhas Cayman - 3º lugar)
Ali Mbae (Comores - 3º lugar)

Técnicos

Clemente Domingo Hernádez (República Dominicana - 3º lugar)
Alister De Bellotte (Granada - 2º lugar)
Mosa (Madagascar - 2º lugar)
Julio Dely (Panamá - 3º lugar)
Ali Abdi (Somália - 2º lugar)
Percy Avock (Vanuatu - 3º lugar

Alex reestreia no próximo domingo com a camisa do Coritiba

O meia Alex é a grande contratação do Coritiba para a temporada 2013 e a estreia tão esperada pelos torcedores do alviverde acontecerá longe do Couto Pereira. O gestor do Londrina, Sérgio Malucelli, anunciou uma amistoso entre Londrina e Coritiba, no próximo domingo (13), com a presença do novo camisa 20.

"Vai ser a reestreia do Alex no futebol brasileiro. Isso certamente vai atrair as atenções de todos para o jogo", afirmou Malucelli em entrevista ao Jornal de Londrina. Alex está junto com a delegação do Coritiba que fará a pré-temporada em Foz do Iguaçu até o dia 24.

A realização da partida está totalmente ligada a negociação do atacante Arthur com o Coritiba. Existia a possibilidade do amistoso ser contra o Palmeiras justamente pela possibilidade de Arthur jogar no alviverde paulista, mas as negociações com a equipe paulista não foram adiante.

Primeiramente o adversário seria o Grêmio, do técnico Vanderlei Luxemburgo, amigo de Sérgio Malucelli, mas o time gaúcho acabou desistindo de fazer a pré-temporada no interior do Paraná.

Post atualizado no dia 08/01/2012 às 00:41
A reestreia da Alex com a camisa do Coritiba foi adiada por conta do cancelamento do amistoso entre o alviverde e o Londrina. O Coxa não virá mais para Londrina em virtude de sua pré-temporada, que vem sendo realizada em Foz do Iguaçu.

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Polêmica na mudança da regra do tênis

Para a temporada 2013, a ATP resolver testar uma nova regra: o fim do let no saque (quando a bola bate na fita e cai no lado adversário). Por enquanto é só um teste por três meses apenas nos torneios Challengers. Outra "mudança" é sobre o tempo de saque, o limite continua sendo de 25 anos, mas os árbitros estão mais rigorosos.

Novak Djokovic e Rafael Nadal são dois tenistas que sempre passam do tempo permitido e vamos ver como vai reagir os árbitros de cadeira com esses dois tenistas. As desculpas dadas pelos tenistas são várias: "O pegador demorou para entregar a bolinha...", "Estava escondendo as melhores bolinhas...", "A quadra é muito grande...". Essa última foi dada por João Souza, o Feijão, durante o Aberto de São Paulo.

Mas uma explicação curiosa aconteceu durante o ATP 250 de Doha. O francês Gael Monfils levou uma advertência do árbitro após exceder o tempo e justificou-se com a seguinte afirmação: "I am black, so a sweat a lot" (Eu sou negro, portanto eu suo muito). O árbitro apenas aplicou a regra e se a ATP pediu para que os árbitros fossem mais rigorosos, não pode deixar de aplicar para alguns tenistas ou em alguns torneios.

Imagina se a regra fosse uma para o calor na Austrália e outra para a quadra fechada com o ar condicionado funcionando em plenas condições na O2 Arena, em Londres. E ainda estamos apenas na primeira semana da temporada, essas mudanças na regra vão gerar muito debate ainda em 2013.

Retrospectiva 2012: Tênis

A temporada de 2012 marcou a quebra de recorde de Roger Federer no número de semanas na liderança do ranking e a vinda do suíço, juntamente com muitas outras estrelas, para o Brasil no final do ano.

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O ano não podia começar da melhor forma do que uma final épica entre Novak Djokovic e Rafael Nadal no Australian Open. A batalha durou 5h53min com a vitória de Djoko por 5-7, 6-4, 6-2, 6-7 e 7-5 e foi a segunda conquista consecutiva do sérvio em Melbourne.

Já na chave feminina, Victoria Azarenka não poderia começar 2012 da melhor forma, conquistando o seu primeiro grand slam na carreira ao bater na final Maria Sharapova por 6-3 e 6-0 e ainda assumiu a liderança do ranking da WTA.

Em fevereiro, o destaque foi a disputa do Brasil Open pela primeira vez no Ginásio do Ibirapuera. Nas duplas, Bruno Soares venceu a competição ao lado do americano Eric Butorac e nas simples, Nicolas Almagro faturou mais uma vez a competição vencendo Filippo Volandri, algoz de Thomaz Bellucci na semifinal.

Os primeiros Masters 1000 da temporada aconteceram em Indian Wells e em Maimi no mês de março. Roger Federer foi campeão no primeiro torneio derrotando John Isner na decisão e Novak Djokovic venceu na Flórida sem perder nenhum set.

Victoria Azarenka continuou com a sua excelente fase vencendo novamente Maria Sharapova na final de Indian Wells, mas perdeu em Miami nas quartas de final. Em Miami quem venceu foi Agnieszka Radwanska derrotando Sharapova.

Abril foi um mês importante para o tênis brasileiro. O Brasil venceu a Colômbia por 4 a 1 no Zonal Americano da Copa Davis e garantiu mais uma vez a vaga para os playoffs. Também foi em abril que começou os torneios do saibro europeu.

Rafael Nadal venceu em Monte Carlo após derrotar na final Novak Djokovic por 6-3 e 6-1 e sem perder sets na competição e também ganhou pela sétima vez consecutiva o ATP 500 de Barcelona. Entre as mulheres, Sara Errani venceu em Barcelona e Angelique Kerber em Copenhague.

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Em maio veio o grande mico da temporada: o saibro azul no Masters 1000 de Madrid. A mudança de cor no saibro deixou a quadra muito escorregadia e deixou muitos tenistas irritados com a situação; Roger Federer conseguiu superar as dificuldades e venceu o torneio. Já no feminino, Serena Williams venceu no 'sabão em pó'.

Mas nos outros dois torneios no saibro, só deu Rafael Nadal. O espanhol venceu em Roma e em Roland Garros pela sétima vez superando Bjorn Borg como maior vencedor em Paris; o adversário desta vez na final foi Novak Djokovic e o espanhol venceu por 6-4, 6-3, 2-6 e 7-5.

Na chave feminina, Maria Sharapova conquistou Roland Garros, o único grand slam que faltava em sua carreira. Sharapova venceu na grande decisão Sara Errani por 6-3 e 6-2.

Em julho foi disputado Wimbledon e Roger Federer mais uma vez ganhou no All England Club; Federer derrotou o tenista da casa, Andy Murray, por 4-6, 7-5, 6-3 e 6-4 e ainda voltou a liderança do ranking da ATP. Outro fato que marcou Wimbledon foi a eliminação de Rafael Nadal na segunda rodada para o tcheco Lukas Rosol.

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Na chave feminina, Serena Williams mostrou porque é considerada por muitos a melhor tenista do mundo e venceu Wimbledon. Um mês depois voltou ao All England Club e venceu as Olimpíadas em simples e duplas.

Andy Murray fez história nas Olimpíadas e conquistou ouro inédito para a Grã-Bretanha nas simples e a prata nas duplas mistas ao lado da jovem Laura Robson. Os brasileiros sequer passaram da primeira rodada tanto simples, como em duplas.

Nos Masters 1000 na América do Norte, Novak Djokovic venceu Richard Gasquet em Toronto e Roger Federer derrotou Djokovic em Cincinnati. Na WTA, Petra Kvitova ganhou em Montreal e Na Li em Cincinnati. E Thomaz Bellucci ganhou seu segundo título na carreira no ATP 250 de Gstaad.

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O US Open, último grand slam do ano, foi histórico para Andy Murray e Bruno Soares. Murray venceu o seu primeiro slam na carreira e o brasileiro venceu o torneio de duplas mistas ao lado de Ekaterina Makarova; já entre as mulheres, Serena Williams continuou ganhando tudo e venceu mais uma vez em Flashing Meadows.

2012 também foi um ano espetacular para o tênis brasileiro. Em setembro, o Brasil venceu a Rússia e retornou ao grupo mundial onde vai enfrentar os Estados Unidos. Bellucci mais uma vez chegou à decisão de um ATP 250, mas perdeu em Moscou para Andreas Seppi.

Em outubro foi realizado o último torneio da temporada na WTA, o WTA Championship, e mais uma vez deu Serena Williams. Serena dominou totalmente o torneio e venceu todas as suas cinco partidas. Já nos últimos Masters 1000 da temporada, Novak Djokovic venceu em Shanghai e David Ferrer em Paris, seu primeiro torneio deste porte na carreira.

Foto: Gásper Nobrega/Inovafoto

Novak Djokovic terminou o ano muito bem ao vencer, em novembro, o ATP Finals sobre Roger Federer na grande decisão em uma grande partida. Entre as seleções, a República Tcheca venceu a Copa Davis e a Fed Cup.

Ao final da temporada regular, começou as exibições e o Brasil recebeu alguns dos melhores do mundo. Primeiro, Djokovic veio ao Rio de Janeiro para enfrentar Gustavo Kuerten, que em 2012 entrou para o hall da fama, e em dezembro, Roger Federer, Jo Wilfried Tsonga, Tommy Haas, Tommy Robredo, Thomaz Bellucci, Serena Williams, Caroline Wozniacki, Victoria Azarenka e Maria Sharapova jogaram no Ginásio do Ibirapuera o Gillette Federer Tour.

Retrospectiva 2012: Futebol Internacional

O ano de 2012 trouxe conquistas inéditas para duas equipes: Chelsea e Corinthians. Os blues venceram a Champions League e o timão ganhou a Copa Libertadores da América.

Manchester City: Campeão Inglês

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Começando com os campeonatos na Europa, a Premier League teve um novo campeão: o Manchester City. Os citizens nunca haviam vencido na era Premier League e venceram na última rodada com direito a muita emoção.

Na última rodada, o City brigava com o Manchester United pelo título e enquanto os red devils venceram o Swansea por 2 a 0, o citizens estavam perdendo para o QPR até os 46 minutos minutos e nos acréscimos viraram de forma heroica para garantir o título.

City, United, Arsenal e Chelsea foram para a Uefa Champions League; Tottenham, Newcastle e Liverpool garantiram vaga na Europa League; e Bolton, Blackburn e Wolverhampton foram rebaixados para a Champiosnhip.

Real Madrid: Campeão Espanhol

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Mais uma vez Real Madrid e Barcelona foram os postulantes ao título de La Liga, mas desta vez foram os madrilenhos quem ficaram com o título. O Real terminou com 100 pontos, nove a frente do Barça, mas o mais incrível foi a distância de 30 pontos do Barcelona para o Valencia, terceiro colocado.

Real, Barça, Valencia e Málaga ficaram com as vagas da Champions; Atlético de Madrid, Levante e Athletic Bilbao com as da Europa League; e Villarreal, Sporting Gijón e Racing Santander desceram para a Liga Adelante.

Juventus: Campeã Italiana

A Juventus conquistou seu primeiro título após a volta da Série B e foi de forma invicta. Com uma campanha de 23 vitórias e 15 empate, não houve contestações à Juventus pela conquista do Calcio; o Milan ficou em segundo e a Udinese em terceiro, os três times foram para a Champions League.

Lazio, Napoli e Internazionale foram para a Champions League e Lecce, Novara e Cesena foram rebaixados para a segunda divisão.

Borussia Dortmund: Campeão Alemão

Na Bundesliga, o Borussia Dortmund garantiu o título com oito pontos de vantagem em relação ao Bayern de Munique, vice-campeão. Borussia, Bayern, Schalke 04 e Borussia Monchengladbach ficaram com as vagas da Champions.

Bayer Leverkusen, Stuttgart e Hannover 96 foram para a Europa League e Hertha Berlim, Colônia e Kaiserslautern foram rebaixados.

Atlético de Madrid: Campeão da Europa League

Os espanhóis dominaram a Europa League na edição 2011-2012, três times chegaram às semifinais e a final foi 100% espanhola entre Atlético de Madrid e Athletic Bilbao.

Para chegar à decisão, o Atlético de Madrid foi primeiro lugar no grupo I com 13 pontos, perdendo apenas uma partida. Eliminou a Lazio na fase 16 avos de final, o Besiktas nas oitavas de final, o Hannover 96 nas quartas e o Valencia nas semis.

Já o Athletic Bilbao também terminou em primeiro com 13 pontos, exatamente com a mesma campanha do time de Madrid. Passou pelo Lokomotiv Moscou na fase 16 avos, Manchester United nas oitavas, Schalke 04 nas quartas e Sporting nas semis.

Na grande final no estádio Nacional de Bucareste, Falcao Garcia marcou duas vezes e Diego também deixou a sua marca e o Atlético de Madrid venceu por 3 a 0.

Chelsea: Campeão da Champions League

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A grande conquista da história do Chelsea veio na temporada em que menos se acredita no time com direito a título na casa do Bayern de Munique contra o time alemão.

Os blues ficaram em primeiro no grupo E com 11 pontos - três vitórias, dois empates e uma derrota. Nas oitavas, o Chelsea ficou próximo de ser eliminado, perdeu a primeira partida para o Napoli por 3 a 2 e venceu, na prorrogação, por 4 a 2, na estreia do técnico Roberto Di Matteo, que entrou no lugar de André Villas Boas. Nas quartas passou pelo Benfica e na semifinal a grande surpresa, conseguiu eliminar o Barcelona, jogando de uma forma muito inteligente.

O Bayern de Munique terminou na liderança com 13 pontos no grupo mais difícil que tinha Napoli, Manchester City e Villarreal. Atropelou o Basel nas oitavas, não teve dificuldades para bater o Olympique de Marselha nas quartas e acabou com o sonho do Real Madrid nas semis.

Jogando na Allianz Arena, o Bayern de Munique atacou o tempo todo e o Chelsea jogou se defendendo bastante e se deu muito bem. Empatou no tempo normal por 1 a 1, conseguiu salvar um pênalti na prorrogação e venceu nos pênaltis.

Corinthians: Campeão da Libertadores

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O Corinthians finalmente conquistou o torneio tão desejado por todos os corinthianos. Dominou o grupo 6, terminando sem perder partidas, passou pelo Emelec nas oitavas, o Vasco nas quartas e pelo campeão de 2011, o Santos, na semifinal.

Adversário do timão na final, o Boca Juniors terminou em segundo com 13 pontos, campanha para terminar em primeiro em cinco dos oito grupos, atrás apenas do Fluminense. Bateu o União Española nas oitavas, o Fluminense nas quartas e a Universidad do Chile.

A primeira partida da decisão terminou empatada em 1 a 1 e no jogo de volta, o Corinthians venceu o Boca Juniors por 2 a 0, em uma noite perfeita para os torcedores presentes no Pacaembu.

São Paulo: Campeão da Sul-Americana

Único título sul-americano que o São Paulo ainda não tinha ganhado era a Sul-Americana. O tricolor entrou diretamente na segunda fase onde bateu o Bahia, passou pela LDU de Loja nas oitavas, pela Universidad do Chile nas quartas e pela Universidad Católica nas semis.

O adversário do São Paulo na decisão foi o pequeno clube argentino, Tigre. A equipe argentina também só entrou na competição na segunda fase e venceu o Argentinos Juniors, nas oitavas eliminou o Deportivo Quito, nas quartas o Cerro Porteño e nas semis o Millonários.

A decisão foi marcada por muita confusão. A partida de ida, em La Bombonera, terminou 0 a 0, mas teve uma expulsão para cada time e o Tigre batendo muito. Já na volta, no Morumbi, o jogo sequer chegou ao fim; o São Paulo abriu 2 a 0 no primeiro tempo e depois de muita confusão, o Tigre se recusou a voltar para o segundo tempo. Depois de 30 minutos, a partida foi encerrada e o São Paulo foi o campeão.

Corinthians: Campeão do Mundial de Clubes

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Depois de ganhar a Libertadores, o Corinthians se preparou durante quase um semestre para o Mundial de Clubes e para enfrentar o Chelsea.

Corinthians e Chelsea entraram já nas semifinais da competição. O timão venceu o Al Ahly por 1 a 0, gol de Guerrero, e os blues derrotaram o Monterrey por 3 a 1, gols de Torres, Mata e Chavez, contra.

Na grande decisão, o goleiro Cássio simplesmente fechou o gol, sendo o cara da decisão, e Guerrero foi decisivo no ataque, marcando o gol da conquista histórica para o Corinthians.