Brian Baker era uma das grandes promessas do tênis norte-americano após a.s aposentadorias de Pete Sampras e Andre Agassi e seria um dos responsáveis pela nova geração ao lado de Andy Roddick. Credenciais não faltavam para tanta expectativa, Baker foi campeão do Orange Bowl e vice-campeão da chave juvenil de Roland Garros, em 2002.Mas apenas aos 27 anos, o americano está conseguindo resultados expressivos na ATP, algo que seria quase impossível por tudo que Baker passou. Em 2004, chegou a ser número 172 do mundo como profissional, mas lesões quase acabaram com a sua carreira.
Foram quatro anos fora do tênis profissional, de 2007 a 2011 e neste período, Baker teve que realizar nada menos do que cinco cirurgias (três no quadril, uma na hérnia de disco e uma no cotovelo).
O americano virou técnico da Universidade de Belmont, nos Estados Unidos, para não abandonar o tênis e neste ano sentiu que teria condições de voltar, voltando para o tênis profissional.
Como estava fora do tênis fazia um bom tempo, Baker não tinha ranking na ATP e teve que jogar o qualyfing do future de Pittsburgh. E o resultado não poderia ter sido melhor, furou o quali e foi campeão, sem ter perdido um set.
Com a confiança nas alturas, o americano venceu vários títulos de Challengers e Futures e foi subindo no ranking. O reaparecimento no cenário mundial aconteceu há uma semana de Roland Garros, no ATP 250 de Nice, onde passou pelo quali, venceu tenistas como Gael Monfils e Nikolay Davydenko e parou apenas na final contra Nicolas Almagro.
A ótima campanha em Nice, rendeu um convite para Roland Garros e Baker caiu na segunda rodada contra Gilles Simon, em um jogo que foi até o 5ºset. Para Wimbledon, o americano teve que passar pelo qualificatório e já está nas oitavas de final.
A história de Brian Baker é um grande exemplo de superação para todos e a volta ao top 100 no ranking já está garantida.
Foto: Getty Images
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