Cadê a liberdade de expressão???

A partida entre Náutico e Atlético-GO começou 20 minutos depois do previsto por conta de um protesto da torcida do Náutico contra a arbitragem.

Quando o árbitro Leandro Pedro Vuaden viu a faixa com os dizeres "Não irão nos derrubar nos apito", mandou os policiais e um representante da CBF irem até a torcida para retirarem a faixa.

Os torcedores chegaram a abaixar a faixa para ter o início da partida, mas poucos minutos depois a torcida do Náutico mostrou a faixa contra a arbitragem.

Esse é o segundo caso em duas semanas que o árbitro mandou tirar uma faixa da arquibancada os torcedores protestavam. Na partida entre Joinville e Paraná, há uma semana, a torcida do Joinville protestava contra a CBF e o árbitro Alicio Pena Júnior.

E, infelizmente, a censura está presente nos estádios. Os árbitros não estão aceitando os protestos contra os erros cometidos por eles e usando a sua autoridade para não impedir que a torcida mostre a reclamação feita contra eles.

Foto: Gazeta Press

13 times do Brasileirão terão desfalques por conta das convocações (Agora são 14)

Na reta final do Campeonato Brasileiro o que menos pode acontecer para todos os clubes é ter desfalque e, principalmente, desfalques que poderiam ter sido evitados, mas 13 dos 20 clubes da Série A serão prejudicados por conta do péssimo calendário e perderão seus jogadores por duas, três rodadas por conta das convocações.

A convocação do técnico Mano Menezes para os "grandes" confrontos contra Iraque e Japão vai desfalcar nove times: Fluminense (Thiago Neves), Atlético-MG (Victor), Grêmio (Fernando), Vasco (Dedé), Botafogo (Jefferson), São Paulo (Lucas), Corinthians (Paulinho), Internacional (Leandro Damião) e Santos (Neymar).

O técnico Mano Menezes convocou apenas um jogador de cada time para não prejudicar, mas nessa reta final o certo seria não convocar ninguém. O Santos sem Neymar é um time bem comum, São Paulo sem Lucas perde bastante e isso só são dois exemplos.

Mais ainda tem quatro times que perderão jogadores por conta das convocações. Coritiba (Ruidiaz-Peru), Flamengo (Gonzalez-Chile), Cruzeiro (Victorino-Chile) e Figueirense (Loco Abreu-Uruguai).

E também tem o caso dos times que possuem um jogador convocado por Mano e convocado por outra seleção. Grêmio (Marcelo Moreno-Bolívia), Corinthians (Guerrero e Ramirez-Peru), Internacional (Forlan-Uruguai) e Botafogo (Lodeiro-Uruguai).

Então o saldo final de toda essa história é que esses 13 times serão bastante prejudicados em um momento decisivo do Brasileirão e a culpa disso tudo é da CBF por fazer um calendário ridículo onde o Campeonato Brasileiro não para durante os jogos das seleções nacionais.

Atualização às 19h40 do dia 28 de setembro:
Mais uma equipe vai ser prejudicada por conta da convocação. O atacante Barcos foi convocado e vai desfalcar o Palmeiras em três jogos muito importantes para o seu time, contra Coritiba, Náutico e Bahia. Todos sabem que Barcos vai fazer falta para o Palmeiras que precisa do jogador para tentar sair da situação incomoda em que se encontra.

Situação começa a complicar para o Coritiba

Depois de vencer o Campeonato Paranaense e chegar novamente na final da Copa do Brasil no primeiro semestre, os torcedores do Coritiba imaginavam no mínimo uma campanha no Campeonato Brasileiro igual ao do ano passado, brigando por uma vaga na Libertadores, mas não é isso que está acontecendo.

O Coritiba está com 28 pontos em 16ºlugar, a um ponto da zona de rebaixamento e o pior que a situação começa a ficar delicada, pois em um momento bastante importante do ano, o alviverde está sofrendo com um problema: as contusões.

Alguns jogadores fundamentais para o clube paranaense estarão fora das próximas partidas por conta de estarem contundidos. O zagueiro Emerson já está fora desde o dia 31 de julho quando o Coxa foi eliminado na Sul-Americana e a notícia é que Emerson ficará ausente por mais 30 dias. Sem o zagueiro, a zaga do alviverde perde muito, tanto que vem levando gols em todas as partidas.

Ayrton vem sendo responsável por muitas jogadas que resultam em gols do coxa e também marcou vários gols de falta, mas uma lesão na coxa direita vai deixar o lateral fora por 15 dias. Outro jogador que vem ajudando bastante o Coritiba (acredite se quiser) é Deivid, mas o atacante é outro que ficará fora por duas semanas.

Para a partida contra São Paulo, o meia Rafinha e o atacante Roberto devem voltar, mas sem os outros jogadores, o Coxa perde bastante em qualidade técnica e perder pontos, principalmente em casa, não é algo que está na mente do alviverde.

O caminho do Corinthians no Mundial do Clubes

Foi sorteado o chaveamento do Mundial do Clubes 2012 cujos destaques deste ano é o Corinthians e o Chelsea. Boa parte dos sites de notícia estão dizendo que o timão pegou o caminho mais fácil por ter escapado do Monterrey nas semifinais, mas será mesmo?

Os mexicanos sempre são os temores dos clubes antes do sorteio, mas em nenhuma edição conseguiram mostrar um grande futebol que realmente assustassem o representante sul-americano ou europeu. Já os africanos estão assustando cada vez mais e até os japoneses estão dando mais trabalho que os mexicanos.

E justamente os africanos e os japoneses que estão no caminho do Corinthians. Falando primeiramente do representando africano, são quatro times que ainda brigam pelo título da Champions League Africana. O Sunshine Stars, da Nigéria, é o time que menos se sabe, o Esperance é a equipe mais forte da Tunísia e vem conseguindo bom resultados no continente, mas as outras duas equipes são quem pode dar trabalho para o Corinthians.

O Mazembe é bem conhecido do público, foi quem eliminou o Internacional na semifinal em 2010 e ainda mantém a base daquele time, com os destaques do goleiro Kidiaba, os defensores Sunzu e Sinkala e o atacante Kabangu. Já o Al-Ahly tem boa parte do time egípcio e é a equipe africana mais forte, o único problema é que a temporada começa apenas em outubro e o time terá que correr contra o tempo para estar em perfeitas condições físicas.

Outro possível do adversário será o campeão japonês, que ainda não está definido. Faltando seis rodadas para o término da J-League e seis equipes ainda brigam pelo título. Sanfreece Hiroshima, Vegalta Sendai, Urawa Reds, Júbilo Iwata, Sagan Tosu e Nagoya Grampus ainda podem ganhar o torneio e ficar com a vaga. O campeão japonês enfrentará na fase prévia o Auckland City, uma equipe que vem disputando frequentemente o mundial e é o único time da Nova Zelândia profissional.

Do outro lado da chave o principal favorito é o Chelsea, favorito para ficar com o título e assim como o Corinthians só estreia na semifinal contra o vencedor do campeão da Asian Champions Legue, onde as equipes mais fortes que ainda disputam o torneio são o Al-Hittidad e Ulsan Horang, e o Monterrey, que tem bons jogadores, mas não acredito essas equipes não possam dar trabalho para os blues.

Wozniacki volta a conquistar um título após 13 meses

Até o Australian Open deste ano, a dinamarquesa Caroline Wozniacki era a líder do ranking e o que ninguém imaginava que a temporada não seria das melhores e que apenas em setembro Wozniacki conquistaria o seu primeiro título da temporada.

O WTA de Seul não era os dos mais fortes, tanto que a dinamarquesa, número 11 do mundo, estava como a principal ranqueada, mas a conquista de Wozniacki foi muito importante para que ela conseguisse recuperar a sua confiança e poder brigar de igual para igual com as tenistas que têm um ranking melhor do que o dela, algo que não aconteceu ainda em 2012.

Também foi necessário para quebrar o jejum de 13 meses sem um título, o último havia sido desde o WTA de New Haven, em agosto do ano passado. Após a vitória na final sobre a estoniana Kaia Kanepi por fáceis 6-1 e 6-0, a dinamarquesa disse que não pensa no ranking. "Eu não realmente não estou pensando no ranking, minha meta era ganhar o torneio. Quero apreciar este momento e ser positiva. Dessa forma poderei evoluir na próxima temporada e jogar o meu melhor tênis".

A conquista na Coréia foi a 19ª de toda a carreira de Wozniacki que tornou-se a quarta maior vencedora de torneios da WTA em atividade. Atrás apenas das irmãs Serena e Venus Williams e de Maria Sharapova.

Foto: Getty Images

Jogar em Curitiba vai ser fundamental na briga do Atlético-PR para voltar à Série A

O Atlético-PR atuou todo o primeiro turno da Série B em Paranaguá, a 91 km de Curitiba, e não fez a campanha que todos esperavam do time, mas a sua grande arma estava ausente: a torcida.

Aquele caldeirão feito na Arena da Baixada não acontecia em Paranaguá, até porque apenas 2, 3 mil pessoas acompanhavam a partida, mas agora que o rubro-negro voltou a jogar em Curitiba a história mudou.

Agora a equipe paranaense voltou a jogar em Curitiba, no Eco Estádio Janguito Malucelli. O público agora  aumentou para um pouco mais de 5 mil pessoas, ainda não aquele caldeirão, mas a torcida voltou a ser uma arma muito importante.

O estádio é bem pequeno, tanto que teve instalar algumas arquibancadas extras para poder ter a capacidade mínima, e isso faz com que esses 5 mil torcedores que comparecem ao Janguitão façam um barulho que apoia qualquer jogador.

Voltar a jogar em Curitiba e com o apoio dos torcedores, vai ser muito importante para na briga do Atlético para retornar à elite. Se continuasse jogando a Série B em Paranaguá, dificilmente subiria para a Série A.

Foto: Gazeta do Povo

Sorteio não foi dos melhores para o Brasil na Copa Davis

Áustria, Croácia e Cazaquistão era o grande desejo do Brasil para a Copa Davis, mas o sorteio não foi muito bom para os brasileiros e o adversário no retorno à elite será os Estados Unidos, fora de casa. O confronto muito provavelmente será em quadra rápida e coberta, algo que os tenistas brasileiros não gostam.

Mas nada está perdido, existe chances do Brasil conseguir fazer um bom papel e derrotar os americanos. Mardy Fish e John Isner serão os jogadores de simples. Fish não está em seu melhor momento e não consegue fazer as suas melhores partidas na Davis, já Isner é um ótimo sacador e fez uma Davis espetacular neste ano, mas se conseguir neutralizar o seu saque, as chances aumentam.

Nas duplas é o grande ponto forte do time americano, os irmãos Bob e Mike Bryan. Mas a dupla brasileira Marcelo Melo e Bruno Soares já venceram os irmãos Bryan em outras oportunidades e têm a consciência que vão precisar jogar tudo o que sabe.

Será também muito importante que Thomaz Bellucci consiga vencer as duas partidas, mesmo que o piso rápido, já que o Brasil não tem um segundo tenista no nível dos jogadores americanos. Rogério Dutra da Silva, João Souza e Ricardo Mello estão na briga.

O Brasil será azarão no confronto, mas quem sabe justamente por não serem os favoritos, os brasileiros entrem em quadra sem nenhuma pressão e joguem o melhor tênis.

Foto: Divulgação

Goleada do novo PSG na estreia da Champions

O PSG virou o novo rico do futebol mundial, depois de um grupo dos Emirados Árabes começarem a injetar grana no time da capital francesa no meio do ano passado. Algumas contratações foram feitas e o time foi vice-campeão do Campeonato Francês, perdendo o título para o modesto Montpellier, mas conseguiu uma vaga na Champions League.

Visando reinar na França e poder competir com os grandes na Europa, o novo milionário fez altos investimentos contratando três dos principais jogadores que atuavam no futebol italiano, o zagueiro Thiago Silva e os atacantes Lavezzi e Ibrahimovic.

Nesta terça-feira, o PSG fez uma estreia digna de uma grande equipe. Não deu a mínima chance ao Dínamo de Kiev e goleou por 4 a 1. Ibra mais uma vez deixou a sua marca, mostrando quem é o grande artilheiro desse time e Thiago Silva, que estreou, também já deixou a sua marca. Outro brasileiro que marcou foi o zagueiro Alex, que chegou ao clube francês bem antes das contratações milionárias, mas segue como titular e jogando bem.

Aparentemente não será muito complicado passar da primeira fase, já que o único adversário de qualidade é o Porto, mas mesmo goleando na estreia e tendo essa grande equipe, o PSG não pode ser considerado um dos candidatos ao título, pois ainda falta experiência em competições do nível da Champions.

Foto: Associated Press

Não se pode mais comemorar????

Parece que estão deixando o futebol cada vez mais chato. A mania agora é dar cartão amarelo na hora da comemoração de um gol e esse fato aconteceu com Romarinho, no jogo entre Palmeiras e Corinthians, e Neymar, na partida entre Coritiba e Santos.

Neymar mais uma vez mostrou como é necessário a sua presença em campo para o Santos conseguir suas vitórias. O craque santista marcou os dois gols de uma vitória de 2 a 1 contra o Coritiba e que não aconteceria caso o camisa 11 não estivesse em campo.

No segundo gol, Neymar comemorou com a torcida e o árbitro Ronan Marques da Rosa deu amarelo, deixando o camisa 11 fora da próxima partida contra a Portuguesa.

Romarinho marcou o primeiro gol da vitória do Corinthians por 2 a 0 contra o Palmeiras e foi comemorar onde normalmente fica os torcedores do timão, mas como o mando de campo era do Palmeiras, só tinha torcedores alviverdes. Porém o camisa 31 do alvinegro não fez nada de mais, apenas comemorou o seu gol, beijando o escudo.

Os atletas do Palmeiras ficaram todos irritados com Romarinho e pressionaram o árbitro Marcelo Aparecido de Souza, que se sentiu coagido e aplicou cartão amarelo. Até comemorar estão querendo proibir...

Foto: Terra

Brasil volta à elite da Copa Davis e as chances são muito boas de jogar em casa

E o que todos imaginavam após as duas vitórias nas partidas de simples, se concretizou. Após 9 anos o Brasil está de volta à elite da Copa Davis. Marcelo Melo e Bruno Soares confirmaram o favoritismo nas duplas, venceram a dupla da Rússia formada por Teimuraz Gabashvili e Alex Bogomolov por 6-2, 7-5 e 7-6 (9-7) e fecharam o confronto em 3 a 0.

Foram muitos anos fora do grupo mundial, uma crise entre jogadores e CBT chegou a levar o Brasil para a terceira divisão e jogando as partidas da Davis com tenistas que estavam com um ranking muito alto. Mas houve uma mudança entre os dirigentes, o Brasil voltou a disputar os playoffs, porém continuava no quase.

Entretanto João Zwetsch tornou-se capitão do time e a situação mudou. Zwetsch transformou o time e aprendeu com a derrota inesperada para a Índia em 2010. Ano passado ficou muito próximo de vencer a Rússia, em Kazan, mas neste ano o time foi muito focado, com o apoio da torcida e um técnico de primeira, conseguiu o seu grande objetivo.

Para 2013 o Brasil tem boas chances de jogar em casa na primeira rodada. Contra Espanha, República Tcheca, Áustria e Croácia o duelo seria em casa, contra os Estados Unidos, França e Argentina o confronto seria longe de casa. Já contra a Sérvia, como nunca houve um duelo, seria necessário um sorteio.

Existe ainda a possibilidade do Cazaquistão e/ou a Alemanha também irem para o grupo mundial e entrarem no grupo dos oito cabeças de chaves. Contra os cazaques teria que ter o sorteio e contra os alemães o duelo seria fora de casa.

Vendo todos os adversários possíveis, Áustria, Croácia, Cazaquistão e Alemanha, mesmo longe de casa, seriam os adversários ideais para poder sonhar com uma vaga nas quartas de final.

Foto: Vipcommm

A uma vitória de voltar a elite

O Brasil nunca esteve tão perto de voltar a elite da Copa Davis como está neste ano. Nem mesmo em 2010 quando venceu os dois primeiros jogos, já que no jogo das duplas os indianos eram favoritos. Já em 2012 a situação está toda favorável aos brasileiros. Triunfaram nas duas partidas de simples e são muito favoritos na partida de duplas para fechar o confronto logo em 3 a 0 contra a Rússia.

A primeira partida era muito importante e justamente o jogo em que os russos acreditavam que se vencessem seria fundamental para o confronto. Mas para o azar do time russo, Igor Andreev, número um dos russos, sentiu uma contusão no ombro, que segundo ele foi iniciada em maio no Masters 1000, mas que não o vinha atrapalhando.

As dores atrapalharam bastante o jogo de Andreev, que tentou até onde pode continuar na partida, porém como não tinha condições e Rogério Dutra da Silva (foto), o Rogerinho, fez uma atuação muito sólida, usando toda a energia, o russo desistiu da partida após perder os dois primeiros sets por 6-2 e 6-1.

Depois da vitória de Rogerinho foi a vez de Thomaz Bellucci entrar em quadra e desta vez muito favorito para vencer Teimuraz Gabashvili, número 146 do mundo. Bellucci bobeou no segundo set, onde teve a oportunidade de quebrar o saque de Gabashvili e sacar para o set, mas acabou perdendo. Porém no primeiro e no terceiro set, o número um do Brasil dominou totalmente o adversário, tanto que chegou a marcar 6-0 na terceira parcial. Já o quarto set foi o mais equilibrado e caminhou para o tie-break, onde Bellucci abriu vantagem no início e conseguiu evitar o quinto set, vencendo por 6-3, 4-6, 6-0 e 7-6 (7-4).

Marcelo Melo e Bruno Soares entram em quadra neste sábado com todo o favoritismo na partida de dupla contra Alex Bogomolov Jr e Stanislav Vovk, o segundo ainda pode ser substituído, mas o que realmente importa é que após sete tentativas, o Brasil tem tudo para voltar ao grupo mundial.

Foto: Reuters

Não era a hora certa de demitir Felipão

Dois meses depois de ser campeão da Copa do Brasil, o Palmeiras está se vendo em uma situação complicada, na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro, a sete pontos de sair da zona de rebaixamento. Em 20 jogos, são 5 vitórias, 5 empates e 14 derrotas.

E essa campanha muito abaixo da expectativa fez com que a diretoria demitisse Luiz Felipe Scolari e seu fiel escudero, Flávio Murtosa. Mas a atitude dos dirigentes não foi na melhor hora. Felipão tem a sua parcela de culpa, mas não tem culpa que os jogadores do Palmeiras não têm os melhores jogadores e suas estrelas estão no departamento médico.

O que deveria ter sido feito é deixar o comandante, no mínimo, até domingo quando o Palmeiras tem o clássico contra o Corinthians. Uma vitória mudaria numa partida tão importante mudaria o ânimo do time e daria muito mais confiança para tirar o clube dessa situação incomoda, já uma derrota até poderia se pensar em demissão.

Agora o Palmeiras vai a busca de um técnico. Jorginho, que já treinou o Palmeiras e vem fazendo uma boa opção, mas o que se diz é que Emerson Leão, atualmente no São Caetano, poderia vir treinar o time do Palestra Itália. Leão é o técnico ideal para o Palmeiras...cair para a Série B.

Foto: Divulgação

Brasil tem muitas chances de voltar à elite da Copa Davis

Ano passado o Brasil teve um match-point com Thomaz Bellucci no quarto jogo contra Mikhail Youzhny para vencer o confronto e retornar à elite da Copa Davis. Mas infelizmente a virada veio e os brasileiros tiveram que amargar mais um ano jogando o zonal americano.

Mais uma vez o time brasileiro passou facilmente no zonal e vai disputar novamente os playoffs. E por coincidência o adversário é justamente a Rússia. Mas uma Rússia bem mais enfraquecida em relação ao time do ano passado. Mikhail Youzhny e Nikolay Davydenko, os principais jogadores russos, não irão jogar.

O time russo será formado por Alex Bogomolov Jr., Igor Andreev, Teimuraz Gabashvili e Stanislav Vovk, nenhum entre os 70 melhores do mundo e tirando Bogomolov, os outros três nem no top 100 estão. Já o Brasil vem com a sua força máxima com Thomaz Bellucci e Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho, jogando nas simples e os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares estarão atuando nas duplas.

Bellucci e Rogerinho não têm um bom retrospecto contra Bogomolov. O primeiro perdeu dois dos três confrontos e o último perdeu os dois jogos. Já contra Andreev, Bellucci venceu duas vezes, uma no ano passado durante a Davis, e Rogerinho nunca enfrentou o russo.

Já nas duplas, não importa muito quem vai jogar no lado russo, pois Melo e Soares são extremamente favoritos contra qualquer dupla.

Contando com o apoio da torcida que estará em São José do Rio Preto e lotará o Harmonia Tênis Clube, eu acredito que agora chegou a vez do Brasil voltar ao grupo mundial da Copa Davis.

Foto: Luiz Pires/FOTOJUMP

2012, um ano histórico para Andy Murray

Andy Murray sempre tinha a sua carreira a marca de nunca ter ganho um grand slam e para 2012 parecia que tudo seria diferente, já que o britânico contratou Ivan Lendl para ser o seu treinador. E o ano começou bem ganhando em Brisbane, mas a intenção era um grand slam e no Australian Open perdeu nas semifinais em uma batalha de 4h50 para Novak Djokovic.

Em Roland Garros, Murray parou nas quartas diante de David Ferrer e duas semanas depois chegou Wimbledon. Jogando em casa, com o apoio da torcida, o britânico chegou pela primeira vez a final na grama sagrada, conseguiu até vencer o seu primeiro set em finais de slam, mas no outro lado da quadra tinha um tal de Roger Federer, que ficou com a taça.

Já nas Olimpíadas, novamente na grama sagrada, Murray conquistou, até então, o seu maior título. A medalha de ouro contra Roger Federer. Mas ainda faltava o grand slam para ele.

E veio o US Open. Sem fazer partidas brilhantes nas primeiras partidas, Murray chegou próximo de ficar em uma situação complicada contra Marin Cilic nas quartas de final e teve que passar pelo vento e por Tomas Berdych na semifinal.

Murray chegou a sua quinta final de grand slam em New York e o adversário na grande decisão era o sérvio Novak Djokovic. Foram quase cinco horas de partida e a histórica conquista de um grand slam finalmente chegou para o britânico. 7-6 (12-10), 7-5, 2-6, 3-6 e 6-2, esse foi o placar da histórica final e que nunca vai ser esquecida por Murray e todo o seu staff.

O britânico definitivamente marcou o seu nome na histórica. Foi o primeiro britânico a vencer um slam desde 1936, quando Fred Perry venceu também o US Open. E agora ninguém mais pode falar que vai falta uma conquista importante para ele.

Para coroar essa grande temporada, Murray é o novo número três do mundo, deixando para trás para o espanhol Rafael Nadal.

Foto: Getty Images

Azarenka x Serena. A melhor partida da WTA em 2012

A final feminina do US Open entre a bielorrussa Victoria Azarenka, número um do mundo, e a americana Serena Williams, número quatro do mundo e considerada por muitos a melhor, foi simplesmente o grande jogo da temporada 2012 da WTA e a grande partida que eu acompanhei em torneios femininos.

Parecia que mesmo contra a líder do ranking, seria mais um passeio de Serena Williams que até a final só havia perdido 19 games. Atacando a rival em todos os momentos, a americana não deu a mínima chance para Azarenka e fechou o primeiro set em 6-2.

Mas a história no segundo set foi simplesmente o inverso. Serena cometeu muitos erros, até dupla-falta a americana cometeu e olha que o saque dela é uma das armas dela. Já Azarenka conseguiu jogar o seu melhor tênis, passou a sacar melhor e conseguiu devolver o 6-2.

A partida, então, foi para o terceiro e decisivo set, algo que não acontecia no US Open desde 1995. Serena continuou a errar no fundo de quadra e o saque não estava mais eficiente e Azarenka continuava jogando bem. A bielorrussa chegou a sacar em 5-4 para garantir o seu título, mas sentiu a pressão e com o jogo empatado, Serena ganhou muita confiança e a quadra Arthur Ashe veio abaixo. Voltando a jogar muito bem, a americana conseguiu uma emocionante virada.

Foi a 15ªconquista de grand slams na carreira de Serena, o sexto no último grand slam da temporada. Já Victoria Azarenka permanece, com dois mil pontos de vantagem, na liderança do ranking da WTA.

Foto: Getty Images

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 11 e campanha histórica

Último dia de competições das Paralimpíadas e o Brasil conquistou mais uma medalha de ouro com o brasileiro Tito Sena na maratona T46, para atletas amputados ou com má formação congênita E o ouro veio de forma emocionante. Após ficar em segundo durante quase toda a prova, Tito arrancou no final e conseguiu ultrapassar nos últimos metros o espanhol Abderrahaman Ait Khamouch.

A meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro antes dos Jogos começarem era ficar em sétimo lugar no quadro de medalhas e realmente foi isso o que aconteceu. Uma campanha simplesmente espetacular desses heróis brasileiros.

Foram 43 medalhas no total, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. Todos os atletas que competiram em Londres merecem ser destacados, mas alguns especiais fizeram história na capital inglesa.

Daniel Dias conquistou seis medalhas na natação, chegou a 14 no total em apenas duas Paralimpíadas e tornou-se o maior medalhista brasileiro com apenas 24 anos, passando o nadador Clodoaldo Silva e a velocista Ádria Santos. E ainda tem o Rio 2016 e quem sabe em 2020 também. Vem muito mais medalhas para o Brasil com esse gênio da natação.

No atletismo, Terezinha Guilhermina mais uma vez foi muito bem, ganhando duas medalhas de ouro, Yohansson Nascimento foi um grata surpresa e também ganhou medalhas, assim como outros vários velocistas.

Outros esportes foram muito bem como o futebol de 5, que ganhou o tricampeonato, a bocha, que trouxe quatro medalhas, a esgrima e outros tantos esportes. Foi muito legal acompanhar essa competição com muitos atletas se superando e espero que a CPB continue dando o apoio necessário para que os brasileiros melhorem cada vez mais.

Atualização às 13h29 do dia 12-09-2012: Como eu pudi esquecer do cara que antes era conhecido como Oscar Pistorius brasileiro e fez uma excelente campanha em Londres. Alan Fonteles venceu o sul-aficano nos 200 metros, ganhou o seu primeiro ouro, competiu de igual para igual com Pistorius e virou uma realidade para o esporte paralímpico brasileiro.

Foto: AP

Dava para ter evitado que a final da chave masculina fosse na segunda

Pelo quinto ano consecutivo a final da chave masculina do US Open será na segunda-feira. O tempo ruim em New York mais uma vez impediu que o Super Saturday (as duas semifinais masculinas e a final feminina) acontecesse.

É inadmissível que, no mínimo, a quadra Arthur Ashe não tenha o teto retrátil e a desculpa é que os milhões investidos no complexo são para haver uma melhoria no tênis local. Outro problema é que quando chove, não se coloca as lonas como em vários outros torneios e é necessário quase uma hora para que seque a quadra.

Pior que neste ano dava para ter evitado que a final masculina fosse apenas na segunda. Quando tivemos o início da partida entre Andy Murray e Tomas Berdych na Arthur Ashe, chegou a se cogitar fazer a outra semifinal entre Novak Djokovic e David Ferrer na Louis Armstrong.

E era exatamente isso que deveria ter sido feito. Cada semifinal em um estádio, dava tempo para ter feito os dois jogos e não apenas o jogo entre Murray e Berdych e ainda faria as finais no domingo. Mas parece que a organização gostou da ideia da final ser na segunda.

A final sendo no primeiro dia útil da semana é ruim em vários aspectos. Todo o público tem que mudar a sua programação ou desiste de acompanhar a final, afeta o público que tem um dia a menos de descanso, ainda mais aqueles que vão disputar a Copa Davis no final da semana e para a televisão que perde audiência.

Murray: Uma das semifinais pelo menos aconteceu. Com uma de atraso por conta da chuva (foto), Andy Murray e Tomas Berdych entraram em quadra e o vento atrapalhou muito, principalmente Berdych que se atrapalhou muito em vários momentos. E Murray se deu melhor, conseguiu terminar a sua partida antes da paralisação e vai levar vantagem física, já que não jogará no domingo, ao contrário do seu adversário na final.

Foto: Getty Images

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 10

Com as sete medalhas conquistadas no penúltimo nas Paralimpíadas de Londres, a participação do Brasil já é melhor na história da competição com 20 medalhas de ouro, 13 de prata e 8 de bronze, por enquanto na sétima colocação no quadro de medalhas, a posição estabelecida como meta pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

Futebol de 5: Campeã em Atenas 2004 e Beijing 2008, a seleção masculina de futebol de 5, para deficientes visuais, sagrou-se tricampeã Paralímpica ao derrotar a França por 2 a 0 e manteve a hegemonia na modalidade. Bill, Marquinhos e o goleiro Fábio foram os atletas que estiveram presentes nas três conquistas.

Brasil e França já haviam se enfrentado na primeira fase e a partida terminou 0 a 0, mas na grande decisão, Bill foi fundamental na vitória, marcou o primeiro gol e ainda não deixou que o francês Frederic Villeroux, o grande destaque do time da França, conseguisse jogar o seu melhor futebol.

Natação: Daniel Dias na água é sinônimo de medalha de ouro para o Brasil. E o sexto ouro conquistado por Daniel em Londres foi mais uma vez com muitas sobras. Com 1m09s35 nos 100 metros livre classe S5, o brasileiro não quebrou o recorde mundial, mas já mais de cinco segundos a frente do segundo colocado, o americano Roy Perkins. 

Nos 100 metros livre classe S6, Adriano de Lima não teve o mesmo ritmo dos rivais e terminou a grande final na oitava colocação. Já na final do 4x100 medley 34 pontos, o Brasil ficou longe do pódio e terminou na sétima colocação.

Atletismo: Logo em sua primeira tentativa, Shirlene Coelho mandou o dardo a 36,86 metros, distância suficiente para garantir o ouro e ainda quebrar o recorde mundial. Shirlene lançou outras cinco vezes, mas não teve problemas, já que a segunda colocada lançou 31m62.

Já nos 100 metros T11, o chinês Lei Xue ficou com o ouro, mas a prata e o bronze ficaram com atletas brasileiros. Lucas Prado ficou na segunda colocação com 11s25 e Felipe Gomes ficou em terceiro com 11s27.

Bocha: Dirceu Pinto (foto) foi ouro já havia conquistado o ouro nas duplas e agora foi ouro na classe BC4. Dirceu empatou na final contra o chinês Yuansen Zheng por 3 a 3 e só venceu no ponto de desempate. Eliseu dos Santos, parceiro de Dirceu no ouro nas duplas, foi bronze ao derrotar o britânico Stephen McGuire por 5 a 3.

Maciel Santos, na classe BC2, venceu o chinês Zhiquiang Yan por 8 a 0 e também ficou com a medalha de ouro. Com todas essas medalhas dos brasileiros, foi a melhor participação do Brasil na bocha.

Fotos: Futebol de 5 e natação: Reuters, bocha: Getty Images

Serena ou Azarenka, quem é a melhor do mundo hoje????

Se for olhar o ranking da WTA, a bielorrussa Victoria Azarenka é a número um do mundo, mas ela vai ter que provar neste sábado se é mesmo a melhor do mundo, pois na grande final do US Open Vika vai enfrentar a americana Serena Williams, considerada por muitos a tenista que merecia estar em primeiro no ranking.

Serena até agora vem apresentando o melhor tênis entre todas as tenistas. Foram apenas 19 games nas seis partidas disputadas e uma média de 65 minutos por partida. Na semifinal, enfrentando a italiana Sara Errani, uma tenista top 10 e que venceu Roland Garros em 2012, Serena venceu por 6-1 e 6-2, não dando nenhuma oportunidade para a adversária. A americana vai em busca do tetracampeonato em New York e o 15ºtítulo de grand slams.

Já Victoria Azarenka teve que mostrar ao máximo na semifinal porque é a atual número um do mundo. Uma partida muito complicada contra a russa Maria Sharapova, onde a bielorrussa mostrou um tênis de nível altíssimo e venceu a partida por 3-6, 6-2 e 6-4, garantindo pela primeira vez a vaga na final do último grand slam da temporada.

Ao contrário das outras partidas de Serena no US Open, a final não deverá ser tranquila para a americana e a bielorrussa tem todas as condições de derrotar a americana e provar para quem ainda tem dúvidas que ela é a melhor do mundo.

A final feminina é a última partida do penúltimo dia do US Open, mais conhecido como o Super Saturday. Antes, a partir do meio-dia, tem as duas semifinais masculinas.

Fotos: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 9

Dia de mais quatro medalhas para o Brasil, ouro e bronze na natação e prata no goalball e no atletismo. No quadro de medalhas, o Brasil segue em oitavo com 15 de ouro, 12 de prata e 6 de bronze.

Natação: Daniel Dias ganhou mais uma medalha de ouro em Londres e tornou-se, de forma isolada, o maior medalhista paralímpico brasileiro da história. O ouro veio nos 50 metros classe S5 e com o tempo 34s15, quebrou mais um recorde mundial. Daniel já tinha se igualado, ontem, a Clodoaldo Silva e Ádria Santos com 13 medalhas, mas agora chega a incrível marca de 14 medalhas em apenas duas Paralimpíadas. O brasileiro ainda disputa mais duas provas em Londres.

Já Joana Silva fez um ótimo final de prova nos 50 metros borboleta classe S5, superou a bielorrussa Natália Shavel por apenas dois centésimos e ficou com a medalha de bronze. Foi a primeira medalha de Joana em Londres.

Atletismo: Lucas Prado ficou de fora do pódio nos 200 metros T11, mas conseguiu a sua primeira medalhas de Londres ao ficar com o segundo lugar nos 400 metros T11. Lucas e o atleta-guia Laércio Alves Martins terminaram a prova com 51s44, ficando atrás do angolano José Armando. Daniel Silva, que participaria da final, ficou de fora por conta de uma contusão.

O terceiro confronto entre Alan Fonteles e Oscar Pistorius está garantido. Os dois venceram com sobras as suas baterias nas semifinais e garantiram a vaga na final dos 400 metros T44.

Goalball: A expectativa era que o Brasil pudesse ficar com o ouro, já que havia vencido a Finlândia na primeira fase, mas os brasileiros foram surpreendidos pelos finlandeses e acabaram sendo goleadas na grande final por 8 a 1, ficando com a medalha de prata. Leomon marcou o único gol brasileiro na partida e Petri (4), Jarno (3) e Erkki anotaram os tentos da Finlândia.

Futebol de 7: Enfrentando a difícil seleção da Rússia, o Brasil não conseguiu passar das semifinais, perdendo por 3 a 1, e continua sendo a sua medalha de ouro no futebol de 7, para atletas com paralisias cerebrais. Agora resta a oportunidade de disputar a medalha de bronze contra outra seleção complicada, a do Irã, que perdeu para a Ucrânia por 2 a 1.

Fotos: Getty Images

Esther Vergeer, um mito do tênis em cadeira de rodas

Se Roger Federer é considerado por muitos um mito do tênis, a holandesa Esther Vergeer pode também entrar na lista de tenistas que vão entrar na história e um recorde que Vergeer vem fazendo é simplesmente espetacular, algo que dificilmente outra tenista irá bater um dia.

Na final das Paralimpíadas de Londres 2012, Vergeer derrotou Aniek Van Koot por 6-0 e 6-3, conquistou o ouro e chegou a incrível marca de 470 vitórias consecutivas no tênis em cadeira de rodas, a última derrota da holandesa aconteceu no Australian Open 2003 para a australiana Daniela Di Toro.

Após a derrota na Austrália há quase dez anos, Vergeer não sabe mais o que é perder. Durante toda a carreira, já são 21 títulos de grand slams e quatro medalhas de ouro em Paralimpíadas. Ainda é a número um no ranking mundial desde abril de 1999 e número dois nas duplas.

Vergeer terá 35 anos nas Paralimpíadas do Rio em 2016 e disse a BBC que ainda não sabe se estará no Brasil. É torcer para que a holandesa esteja na capital carioca  para que o público brasileiro possa ver esse mito do tênis atuar.

História: A holandesa ficou paraplégica aos 8 anos de idade, após uma cirurgia na espinha dorsal. Durante a recuperação, aprendeu a jogar basquete, vôlei e tênis em cadeira de rodas. Primeiramente optou por jogar por basquete e chegou a ser campeã com a Holanda do Europeu de 1997.

Vergeer começou a jogar tênis ao mesmo tempo que jogava basquete e disputou o seu primeiro torneio internacional em 1996. A partir de 1998, passou a se dedicar inteiramente ao tênis e teve sua primeira grande vitória no US Open do mesmo ano. Desde então vem fazendo história no esporte.

Foto: AP

US Open: Dia 11

Dia histórico para o tênis brasileiro. Bruno Soares faz história e é campeão do torneio de duplas mistas no último grand slam da temporada.

Bruno Soares: O Brasil volta a ter um campeão de um grand slam. Bruno Soares garantiu o título do torneio de duplas mistas do US Open em um jogo dramático, tendo até que salvar dois match-points. Bruno e a russa Ekaterina Makarova derrotaram a dupla formada pela tcheca Kveta Peschke e o polonês Marcin Matkowski por 6-7, 6-1 e 12-10.

E foi na última hora que Bruno e Makarova se inscreveram no torneio. O brasileiro normalmente joga duplas mistas com Jarmila Gajdosova e como eles não entraram na lista, Bruno resolveu aceitar o convite feito anteriormente por Makarova. No torneio, os dois venceram os dois irmãos Bryan e ainda aposentaram Kim Clijsters.

Foi a primeira conquista de um brasileiro em um grand slam desde Gustavo Kuerten em 2001 no tricampeonato em Roland Garros. Bruno se junta a um seleto grupo formado por mais três jogadores que já venceram um dos quatro slams, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten e Thomaz Koch.

Djokovic x Ferrer: Hoje foi definido a segunda semifinal da chave masculina e será entre o sérvio Novak Djokovic e o espanhol David Ferrer. Os dois tiveram que jogar tudo o que sabem para garantirem a vaga e foram duas grandes partidas, só que Djokovic jogou três sets e Ferrer jogou até o tie-break do 5ºset.

Djokovic e Juan Martin Del Potro fizeram uma ótima partida para fechar a rodada na Arthur Ashe c. O argentino mandava quase todas as bolas muito próximas da linha, mas era incrível como Djoko corria e alcançava todas as bolas, fazendo vários pontos espetacular nos ralis longos. A partida foi 6-2, 7-6 (7-4) e 6-4, mas foi um jogo em que poderia ter sido em quatro, cinco sets.

Já David Ferrer fez uma batalha de 4h31min contra o sérvio Janko Tipsarevic em uma das melhores partidas deste US Open. Tipsarevic esteve a frente em dois momentos chave na partida, quando abriu 2 sets a 1 na partida e depois quando chegou a abrir 4-1 no 5ºset. Mas Ferrer mostrou toda a sua raça e um físico melhor no set decisivo para garantir pela primeira vez uma vaga na semi do US Open.

Foto: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 8

O dia foi bastante especial para o brasileiro Daniel Dias que conquistou mais uma de ouro e tornou-se o maior medalhista brasileiro da história em Paralimpíadas.

Natação: Começando justamente pelo fato histórico. Daniel Dias completou a final dos 50 metros costas S5 em 34s99 e quebrou o recorde mundial da prova. Mas esse ouro vai ficar marcado para sempre na história, já que Daniel conquistou a sua 13ªmedalha em Paralimpíadas, igualando-se a Clodoaldo Silva e Ádria Santos como o maior medalhista brasileiro. O nadador brasileiro tem uma vantagem sobre seus dois companheiros, já que ele subiu oito vezes ao degrau mais alto do pódio.

Depois de ficar apenas em quarto nos 400 metros, André Brasil voltou a conquistar uma medalha em Londres. André ficou com o ouro nos 100 metros livre S10 ao completar a prova em 51s07, novo recorde paralímpico. E o pódio teve a presença de mais um brasileiro, Phelipe Rodrigues conquistou a prata.

Edênia Garcia foi outra brasileira a subir no pódio nesta quinta-feira. Edênia ficou com a medalha de prata nos 50 metros costas S4, ficando atrás apenas da holandesa Lisette Teunissen.

Atletismo: Mais um duelo entre Alan Fonteles e Oscar Pistorius aconteceu no estádio Olímpico, mas surpreendentemente quem ficou com o ouro foi o britânico Jonnie Peacock. Pistorius terminou a prova em quarto lugar e Alan apenas em sétimo.

Yohansson Nascimento sentiu uma lesão na coxa durante a final dos 100 metros T46, terminou a prova andando e chorando, mais de um minuto após o vencedor da prova. Já nas semifinais do 400 metros T11, Lucas Prado e Daniel Silva lideraram as suas baterias e garantiram a vaga para a final.

Futebol de 5: Assim como nos últimos dois confrontos, em Paralímpiadas, entre Brasil e Argentina, a partida terminou 0 a 0 e desta a vez a partida foi para os pênaltis e quem se deu melhor foi a seleção brasileira. Bill marcou o gol da vitória nas penalidades e garantiu a vaga na decisão contra a França. Brasil e França se enfrentaram na primeira fase e o jogo terminou 0 a 0.

Goalball: Outra seleção que está na final é a masculina no goalball. O Brasil venceu a Lituânia por 2 a 1, de virada, e vai decidir o ouro contra a Finlândia, que derrotou a Turquia na outra semi.
Brasil e Finlândia já se enfrentaram em Londres e os brasileiros se deram melhor com uma vitória de 6 a 5.

Fotos: Daniel Dias: Getty Images e futebol de 5: CPB

US Open: Dia 10

Ao contrário de ontem, a chuva não atrapalhou a rodada, as partidas adiadas foram disputadas e a programação voltou ao normal.

Roddick: Foram 32 títulos conquistados na carreira, sendo o maior deles o US Open 2003 e 13 semanas como número um do mundo. Esses são alguns dos números da carreira de Andy Roddick, que terminou nesta quinta-feira. Roddick anunciou que se iria se aposentar após o US Open e a sua despedida aconteceu na partida contra Juan Martin Del Potro. O maior tenista norte-americano na última década emocionou a todos que estiveram presentes na Arthur Ashe ou acompanharam essa sua despedida. Mais um tenista que deixa as quadras e vai fazer falta.
Del Potro venceu a partida por 6-7 (5-7), 7-6 (7-4), 6-2 e 6-4 e disse não ter sido nada fácil fechar a partida contra Roddick. Foi o segundo grande tenista que o argentino aposenta, em 2009, durante o Masters 1000 de Paris, Del Potro também decretou o fim da carreira de Marat Safin.

Djokovic: Novak Djokovic nem precisou terminar a sua partida para garantir a sua vaga nas quartas de final. Quando a partida estava 6-4, 6-1 e 3-1, o suíço Stanislas Wawrinka não estava bem fisicamente e abandonou a partida, em uma quadra Louis Armstrong vazia, já que todos estavam com os olhos na partida de Roddick.

Berdych x Murray: A primeira semifinal da chave masculina já está definida e com uma grande surpresa. Todos esperavam uma partida entre Andy Murray e Roger Federer, mas Murray irá enfrentar o tcheco Tomas Berdych.
Berdych protagonizou a grande surpresa do dia e derrotou o suíço Roger Federer na última partida do dia. O tcheco usou a sua principal arma, o saque, para conseguir eliminar o número um do mundo por 7-6 (7-1), 6-4, 3-6 e 6-3. É a primeira vez que Berdych consegue a classificação para a semifinal e Federer fica fora de uma semifinal de US Open pela primeira vez desde 2003, quando caiu na terceira rodada.
Já Andy Murray esteve muito próximo de ficar dois sets abaixo e estar a um set de ser eliminado. O croata Marin Cilic jogou muito bem o primeiro set e venceu por 6-3, continuou jogando bem, mas na hora de fechar o set seguinte, deu uma chance para Murray, que não despediçou e venceu no tie-break. A partir da vitória no segundo set, o britânico simplesmente arrasou e venceu os dois sets seguintes por 6-2 e 6-0, garantindo a vaga na semi.
A semifinal entre Federer e Murray será na próximo sábado.

Serena: 6-1 e 6-3 em apenas 58 minutos, esse foi o placar e o tempo da vitória de Serena Williams. Não, ela não enfrentou uma tenista abaixo do top 100 e sim Ana Ivanovic, cabeça de chave 12, e que fez uma boa partida, arriscando todas as bolas, mas Serena estava jogando tudo e foi simplesmente espetacular.
Serena chega à semifinal tendo perdido apenas 16 games nas cinco partidas disputadas e é favorita na semi contra a italiana Sara Errani.

Sharapova: A chuva vem sendo uma ótima aliada para Maria Sharapova. Pela segunda vez consecutiva, Sharapova estava em uma situação complicada e a chuva paralisou a partida. A francesa Marion Bartoli vencia o primeiro set, ontem, por 4-0 e o jogo foi adiado para hoje.
A número três do mundo voltou melhor, mas não conseguiu evitar a derrota no set inicial por 6-3. Porém no segundo set, continuou jogando um tênis bem melhor e devolveu a parcial do primeiro set.
O terceiro set foi bastante equilibrado e Sharapova teve mostrar força para conseguir uma dificílima classificação para a semifinal, onde irá enfrentar a bielorrussa Victoria Azarenka.

Soares: O mineiro Bruno Soares conseguiu uma classificação inédita para a final do US Open. Bruninho e a russa Ekaterina Makarova se classificaram para a final das duplas mistas ao vencerem os tchecos Frantisek Cermak e Lucie Hradecka por um duplo 6-3.
A final será nesta sexta-feira, às 13h, contra Kveta Peschke e Marcim Matkowski. É a primeira vez que um brasileiro chega à final de um grand slam desde Marcelo Melo, em 2009, que decidiu duplas mistas em Roland Garros e ficou com o vice.

Fotos: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 7

Dia de mais medalhas para o Brasil e o atletismo continua sendo o grande responsável por tantas medalhas. Mas a ótima surpresa do dia foi o ouro na esgrima.

Atletismo: Depois da queda do guia Guilherme Santana, que recebeu a solidariedade de Terezinha Guilhermina, durante a final dos 400 metros T12, Terezinha e Guilherme deram a volta por cima e ficaram com o ouro nos 100 metros T11, terminando a prova em 12s01, novo recorde mundial. O pódio foi completado por outras duas atletas brasileiras, Jerusa Santos, com o guia Luiz Barbosa, ficou com a prata e Jhulia Santos, com Fábio Dias Oliveira, conquistou o bronze.

A equipe brasileira terminou a prova dos 4x100 metros na segunda colocação, mas durante a terceira passagem, Antônio Souza passou o bastão para Yohansson Nascimento antes da área demarcada e o time brasileiro acabou desclassificado.

Goalball: Romário continua sendo o grande destaque da seleção masculina. Com dois gols dele, o Brasil venceu a Bélgica por 3 a 0 e garantiu a vaga nas semifinais, onde enfrentará a Lituânia. Já a seleção feminina não conseguiu passar das quartas de final. O time brasileiro foi derrotado por 2 a 0 pelo Japão e terminou a competição na sétima colocação.

Vôlei sentado: A seleção masculina está fora das disputas por medalha. Enfrentado a Rússia, medalhista de bronze na última Paralimpíada, o time brasileiro lutou bastante, mas acabou perdendo por 3 sets a 2 com parciais de 18-25, 25-15, 25-15, 19-25 e 15-8. Agora o Brasil vai disputar do quinto até o oitavo lugar e vai tentar melhorar desempenho de Beijing, onde terminou em sexto.

Esgrima: O brasileiro Jovane Guissone teve bastante trabalho, começou com derrota a sua campanha para o bielorrusso Mikhail Bezhachny por 5 a 0 e ainda perdeu mais uma partida nas eliminatórias para o russo Alexandr Kurzin por 5 a 3, mas mesmo assim garantiu a vaga nas oitavas de final.
Até chegar a final, foram três vitórias, as três contra esgrimistas franceses e na final, a luta mais complicada, mas que Guissone conseguiu uma histórica vitória contra Chik Sum Tam por 15 a 14, garantindo a medalha de ouro.

Natação: André Brasil começou muito bem a final dos 400 metros livre S10, mas acabou perdendo o fôlego no final e ficou na quarta posição com 4m11s23. Ian Silverman ficou com o ouro e ainda quebrou o recorde paralímpico, que era de André.

Foto: Atletismo: CPB e esgrima: Getty Images

US Open: Dia 9

Primeiro dia em que a chuva atrapalhou a programação do US Open. Tivemos apenas uma partida na chave de simples durante o dia e algumas das partidas foram disputadas à noite, mas também tivemos algumas partidas por conta da chuva.

Roddick: Nem os Deuses da chuva querem que Andy Roddick abandone as quadras de tênis profissionalmente. A partida entre o americano e o argentino Juan Martin Del Potro estava no tie-break do 1ºset, quando a chuva, que já havia caído durante o dia inteiro, voltou a atingir New York e a partida foi adiada para amanhã.

Djokovic: Novak Djokovic iria jogar a terceira partida do dia na Arthur Ashe, mas a chuva do dia o colocou para jogar na Louis Armstrong. A partida contra Stanislas Wawrinka chegou a começar, mas dois games depois, a chuva que caiu a noite adiou a partida.

Ferrer: David Ferrer teve que esperar quase o dia inteiro para terminar a sua partida de oitavas de final contra Richard Gasquet. Ferrer estava vencendo Gasquet por 7-5, 7-6 (7-2) e 4-3 quando a chuva parou a partida. A partida só retornou a noite e Ferrer completou a tarefa e fechou o terceiro set por 6-4, garantindo a sua vaga para as quartas de final.
Ferrer, que chegou às quartas de final em todos os grand slams da temporada, espera o vencedor de Janko Tipsarevic e Philipp Kohlschreiber, outra partida adiada por conta da chuva.

Azarenka: A única partida disputada durante o dia foi simplesmente espetacular. Victoria Azarenka precisou jogar mais de duas horas e esperar mais de uma hora a chuva passar para eliminar a atual campeã Samantha Stosur por 6-1, 4-6 e 7-6 (7-5).
Vika começou muito bem, abrindo 3-0, mas o mau tempo paralisou a partida por mais de uma hora. Na volta, a número um do mundo continuou bem e conseguiu fechar com facilidades o primeiro set.
No segundo set, Stosur voltou melhor, começou a atacar mais e com duas quebras contra uma de Azarenka, levou a partida para o terceiro set. No set decisivo, o jogo foi bastante equilibrado, as duas tenistas conseguiram duas quebras e uma ótima partida só poderia terminar no tie-break, onde a número um do mundo se deu melhor e comemorou muito a sua inédita classificação para as semifinais.

Sharapova: Assim como a partida contra Nadia Petrova, a chuva começou a cair em um momento delicado para Maria Sharapova. A francesa Marion Bartoli vencia o primeiro set por 4-0 e dominava totalmente a partida, quando começou a chover em New York. Como a chave masculina ainda está nas oitavas de final, o jogo entre Sharapova e Bartoli foi adiado para amanhã.

Soares: O brasileiro Bruno Soares jogando com o austríaco Alexander Peya acabaram eliminados nas quartas de final do torneio duplas. Bruno e Peya perderam para os espanhóis Marcel Granollers e Marc Lopez por 6-3 e 6-4.
A semifinal de duplas mistas onde Bruno joga com Ekaterina Makarova chegou a começar, mas a chuva que caiu a noite adiou a partida.

Fotos: Quadra: Reuters, Azarenka: Eurosport

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 6

Dia com bastantes medalhas para o Brasil nas Paralimpíadas. Foram sete, sendo três de ouro, três de prata e uma de bronze, o atletismo, a natação e a bocha foram as grandes responsáveis.

Atletismo: Quatro medalhas do dia saíram do atletismo. Nos 200 metros T11, o atual recordista mundial, Lucas Prado, não repetiu o seu bom tempo nas eliminatórias e terminou a final apenas em quarto, mas na mesma prova, o Brasil fez dobradinha com o ouro de Felipe Gomes (foto) e a prata de Daniel Silva.

Nos 400 metros T46, Yohansson Nascimento fez uma parte final de prova espetacular e terminou com a medalha de prova ao completar a prova em 49s21, quebrando o recorde paralímpico da classe T45 (o brasileiro disputa a T46 por falta de competidores).

Jonathan Santos, o Romarinho, foi medalha de bronze no lançamento de disco na classe F40 com a marca de 40m49. Zhiming Wang ficou com o ouro com 45m78 e Paschalis Stathelakos com a prata com 44m11.

Terezinha Guilhermina se jogou na pista durante a final dos 400 metros T12 após o seu guia, Guilherme Santana, cair. "Quando vi o Guilherme soltou a cordinha e caiu, resolvi cair junto com ele", explicou Terezinha.

Natação: Daniel Dias conquistou a sua terceira medalha de ouro nas Paralimpíadas de Londres. Após bater o recorde mundial nas eliminatórias, Daniel foi mais rápido ainda e mais uma vez bateu o recorde (1m32s27), ficando com o ouro nos 100 metros peito SB4. Ivanildo Vasconcelos também participou da final e ficou em sétimo.

Já André Brasil ficou com a medalha de prata nos 100 metros costas S10. Após se classificar para a final com o terceiro melhor tempo, André ficou em segundo na grande decisão com 1m00s11, disputando até a última braçada com o americano Justin Zook, que ficou com o ouro e quebrou o recorde mundial.

Futebol de 5: Grande força da modalidade nas Paralimpíadas, o Brasil venceu a China por 1 a 0, na reedição da final de Beijing 2008, e terminou a primeira fase com sete pontos na liderança do grupo, garantindo a vaga para as semifinais.

Vôlei sentado: Após ser eliminada na primeira fase, a seleção feminina não desanimou, venceram a Grã-Bretanha por 25-19, 25-10 e 25-17 e agora vai disputar a quinta posição contra a Eslovênia. Brasil e Eslovênia se enfrentaram na primeira fase e as brasileiras venceram no quinto set.

Bocha: Mesmo vencendo os britânicos na semifinal, Dirceu Santos e Eliseu Santos eram favoritos na decisão e tinham todo o apoio do público britânico. E os dois fizeram jus a toda a expectativa antes da decisão e ficaram com a medalha de ouro na disputa dos pares mistos da classe BC4 após vencerem a dupla da República Tcheca por 5 a 3. Os atletas comemoram o bicampeonato paralímpico, principalmente por defenderem a conquista de Beijing 2008 de forma invicta.

Fotos: Getty Images

US Open: Dia 8

Dia dos jogos de oitavas de final das chaves masculina, feminina e duplas e das quartas de final das duplas mistas com o brasileiro Bruno Soares em quadra.

Federer x Berdych: O suíço Roger Federer nem precisou entrar em quadra para garantir a sua vaga nas quartas de final. Seu adversário, o americano Mardy Fish alegou estar com problemas de saúde, um mal-estar e desistiu da partida. Federer terá agora nas quartas de final o seu primeiro adversário de peso, o tcheco Tomas Berdych (foto).
E em uma reedição do polêmico jogo ocorrido no Australian Open, o tcheco Tomas Berdych mais uma vez se deu bem diante do rival Nicolas Almagro por 3 sets a 0 com parciais de 7-6 (7-4), 6-4 e 6-1. O adversário nas quartas será Roger Federer e doze vitórias do suíço em quinze confrontos.

Murray x Cilic: Foi a melhor atuação do britânico Andy Murray neste US Open. Sem dar a mínima chance para o rival, Murray derrotou o canadense Milos Raonic, número 16 do mundo, por 6-4, 6-4 e 6-2, em todos os sets, o britânico ficou na frente e foram pouquíssimos os momentos em que Raonic assustou Murray.
Nas quartas, o britânico irá duelar contra o croata Marin Cilic que eliminou a grande zebra da chave masculina, Martin Klizan, por 7-5, 6-4 e 6-0. São sete confrontos entre Murray e Cilic e seis vitórias do britânico.

Serena x Ivanovic: Serena Williams não teve nenhuma pena da tcheca Andrea Hlavackova e simplesmente humilhou a adversária. Em apenas 57 minutos, a americana deu uma bicicleta (duplo 6-0) e continua muito firme em busca do seu quarto troféu no US Open. Foram 31 winners de Serena durante toda a partida, contra apenas 9 de Hlavackova, que fez uma ótima campanha no último grand slam do ano, mas não teve chances em sua última partida.
Serena terá nas quartas a sérvia Ana Ivanovic que continua apresentando um ótimo tênis e derrotou a búlgara Tsvetana Pironkova por 6-0 e 6-4. É o melhor resultado de Ivanovic em grand slams desde o título de Roland Garros em 2008.

Soares: Bruno Soares continua 100% em seus jogos no US Open. Primeiro o brasileiro entrou em quadra nas oitavas de final nas duplas masculinas com Alexander Peya e conseguiu uma grande vitória sobre Frantisek Cermak e Michael Mertinak por 6-7 (5-7), 6-3 e 7-6 (7-3), tendo que salvar dois match-points no jogo. Horas depois, Bruno voltou a quadra para jogar duplas mistas e garantiu a sua vaga com Ekaterina Makarova para as semifinais após derrotarem Julien Roger e Anastasia Rodionova. Em busca de uma final inédita, o brasileiro e a russa enfrentam Lucie Hradecka e Frantisek Cermak.

Melo: Marcelo Melo está eliminado da chave de duplas masculinas. Melo e o croata Ivan Dodig acabaram perdendo para a dupla francesa formada por Nicolas Mahut e Julien Benneteau por 7-6 (7-2) e 6-3.

Fotos: Berdych: AP e Ivanovic: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 5

Dia de apenas uma medalha para o Brasil e mais uma vez o atletismo foi o grande responsável. Já no basquete em cadeira de rodas e no vôlei sentado, não deu para as brasileiras.

Atletismo: A única medalha do Brasil no dia veio nos 1500 metros classe T11 Odair Santos (foto) que quebrou o recorde brasileiro e abaixo do antigo recorde mundial com 4m03s66, mas ficou com a prata. Odair não esperava que o queniano fosse melhor Mushai Kimani fosse melhor ainda e terminasse a prova em 3m58s37, ficando com a medalha de ouro.
Atual campeão paralímpico dos 200 metros T11, Lucas Prado ficou com o melhor tempo nas eliminatórias com 22s96, garantindo a sua vaga para as semifinais, que serão disputadas nesta terça-feira. Felipe Gomes e Daniel Silva também estão nas semifinais e vão brigar por uma vaga entre os que vão disputar as medalhas.

Basquete em cadeira de rodas: A seleção feminina não conseguiu a classificação para as quartas de final. Na última partida do grupo, o Brasil perdeu para a Holanda por 55 a 42 e deixou as brasileiras com apenas quatro pontos, na última colocação.
No grupo do Brasil, os classificados foram Austrália, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha. Já no grupo B, Alemanha, Estados Unidos, China e México foram quem avançaram.

Vôlei sentado: Era um jogo decisivo para Brasil e Estados Unios, o vencedor da partida se classificava para as semifinais e o perdedor estava fora da competição e, infelizmente, quem venceu foi os Estados Unidos por 3 sets a 0 com parciais de 25-13, 25-20 e 25-19.
As americanas se juntaram as chinesas como as classificadas para as semifinais do vôlei sentado feminino, já Brasil e Eslovênia se despediram do torneio.

Hipismo: Na classe II estilo livre, Elisa Melaranci terminou a competição em 11º lugar, já na mesma categoria, mas com prova mista, Marcos Alves e Davi Salazar terminaram em 10º e 11º lugares, respectivamente. Os brasileiros ficaram longe de conquistarem uma medalha.

Fotos: Odair: Getty Images e vôlei sentado: CPB

US Open: Dia 7

Dia de terceira rodada na chave masculina e as partidas de oitavas de final na chave feminina, mas não tivemos nenhuma surpresa. Além disso os brasileiros fizeram as suas estreias na chave juvenil.

Roddick: Foi uma partida complicada para o americano Andy Roddick (foto), mas não foi hoje que o campeão de 2003 se despediu das quadras. O jogo foi parelho em todos os sets, mas Roddick acabou sendo melhor que o italiano Fábio Fognini nos pontos decisivos e venceu a partida por 7-5, 7-6 (7-1), 4-6 e 6-4.
Agora nas oitavas de final, o americano terá uma partida muito complicada, que deve ser o jogo da rodada noturna, contra o argentino Juan Martin Del Potro, que fechou a partida em três sets contra o compatriota Leonardo Mayer.

Djokovic: Mais uma partida impecável de Novak Djokovic e uma vitória tranquila diante do francês Julien Benneteau por 6-3, 6-2 e 6-2, em apenas 1h37min de partida. Djoko aplicou 41 winners durante a partida, um excelente número, e cometeu apenas 12 erros não forçados. Além disso, o saque foi fundamental no jogo do sérvio, no total foram 13 aces.
A partida das oitavas de final será contra o suíço Stanislas Wawrinka, número 19 do mundo, que bateu Alexsandr Dolgopolov em sets diretos. Será a primeira partida em que Nole pode ter um pouco de dificuldade.

Ferrer: Partida muito complicada para o espanhol David Ferrer, cabeça de chave número 4, contra o experiente australiano Lleyton Hewitt. Ferrer teve que salvar dois set-points no primeiro set, um deles em um erro bobo de Hewitt, e venceu a partida em quatro sets com parciais de 7-6 (11-9), 4-6, 6-3 e 6-0.
Ferrer vai ter uma partida complicada na próxima rodada contra o francês Richard Gasquet, que eliminou o convidado americano Steve Johnson em três sets.

Azarenka: Victoria Azarenka (foto) vem simplesmente passando por cima de todas as suas adversárias neste US Open e não diferente contra Anna Tatshvili, duplo 6-2 em 1h22min de partida. Foram apenas oito games perdidos em quatro jogos, Azarenka vem jogando como uma número um do mundo e agora enfrenta nas quartas de final a australiana Samantha Stosur, a primeira partida em que a bielorrussa poderá encontrar dificuldades.

Stosur: A atual campeã Samantha Stosur eliminou a grande surpresa da competição, Laura Robson, por 2 sets a 0 (duplo 6-4), em uma partida bastante equilibrada. A grande diferença na partida foi o número de erros não forçados, enquanto Stosur cometeu 24 equivocos, Robson cometeu 41 erros, um número bastante elevado para uma partida de dois sets.

Sharapova: Assim como Victoria Azarenka, Maria Sharapova passou por cima das adversárias nas três primeiras rodadas, mas ao contrário da bielorrussa, a primeira partida em que Sharapova teve bastante trabalho foi nas oitavas de final contra Nadia Petrova.
No primeiro set, parecia que seria mais um passeio de Sharapova, 6-1 em 31 minutos, mas no segundo set, o que se viu foi a número três do mundo cometendo erros bobos e Petrova abrindo 4-0. Sharapova chegou a empatar em 4-4, mas sofreu uma nova quebra e o jogo foi para o terceiro set.
E o decisivo set começou e a situação ficou mais complicada para Sharapova, já que Petrova abriu 2-0 e foi logo depois da quebra que a partida foi paralisada por conta da chuva. A chuva foi essencial para Sharapova dar uma descansada e na volta conseguir se recuperar e vencer o set por 6-4.

Brasil no juvenil: Thiago Monteiro e Laura Pigossi fizeram as suas estreias na chave juvenil. Thiago derrotou o mexicano Lucas Gomez por 5-7, 6-2 e 7-5, mas Laura Pigossi não teve a mesma sorte e acabou eliminada ao perder para a americana Sachia Vickery por um duplo 6-3.

Fotos: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 4

Mais quatro medalhas conquistadas pelos atletas brasileiros nas Paralimpíadas, sendo três de ouro e uma de prata, e todas vieram do atletismo. Agora no quadro medalhas, o Brasil está em sétimo com 7 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze.

Atletismo: Dia perfeito para os brasileiros no estádio Olímpico. Nos 200 metros classe T11, Terezinha Guilhermina (foto), acompanhada pelo guia Guilherme Santana, venceu com muita folga a final e ainda quebrou o recorde paralímpico ao fazer 24s82. Jerusa Santos ficou na segunda colocação com 26s32 e Jhulia Santos em quarto com 26s65.

Nos 200 metros classe T44, Alan Fonteles tinha uma missão muito complicada que era bater o sul-africano Oscar Pistorius. Pistorius liderava a prova até poucos metros do final, mas uma reação espetacular do brasileiro, garantiu o ouro a ele.

O sul-africano não ficou nem um pouco satisfeito com a prova, pois durante as eliminatórias disse que Alan estava sendo beneficiado com as novas próteses. Alan e Pistorius ainda vão se enfrentar em outras três oportunidades.

Yohansson Nascimento foi o outro medalhista brasileiro do dia. Nos 200 metros classe T46, o brasileiro ficou com a medalha de ouro ao terminar a prova em 22s04. Essa é a segunda participação de Yohansson nas Paralimpíadas, em Beijing, ganhou uma prata e um bronze.

Natação: O quarto dia não teve medalhas para o Brasil no Centro Aquático. Na final do 4x100 livre 34 pontos, o Brasil com André Brasil, Daniel Dias, Phelippe Rodrigues e Caio Oliveira, terminou em quarto lugar atrás de Austrália, China e Rússia.

Nos 200 metros medley SM7, Susana Schnarndorf ficou em quinto lugar com 3m10s42, em prova vencida com tranquilidade pela australiana Jacqueline Freney. E nos 100 metros livre S13, Carlos Farrenberg quebrou o recorde das Américas com 54s14, mas terminou a final na oitava posição.

Vôlei sentado: Foi uma partida bastante complicada, mas a seleção feminina venceu a primeira partida em Londres. Depois de abrir 2 sets a 0 contra a Eslovênia, as brasileiras sofreram o empate, mas conseguiram a vitória no tie-break.

A vitória manteve viva as chances do Brasil de se classificar para as semifinais. Na próxima segunda-feira, as meninas enfrentam os Estados Unidos e quem vencer garante a vaga.

Futebol de 5: Atual bicampeão da modalidade, o Brasil finalmente conseguiu a sua primeira vitória na competição. Depois de empatar contra a França por 0 a 0, a seleção masculina venceu com facilidade a Turquia por 4 a 0, com gols de Ricardinho, Bill e Jefinho, duas vezes.

Com a vitória, o Brasil soma 4 pontos e agora decide a sua classificação contra a China, em uma reedição da última final paralímpica.

Bocha: Na classe BC4, Dirceu Pinto e Eliseu Santos venceram os dois confrontos do dia contra a dupla portuguesa e a dupla de Hong Kong e estão bem perto de garantirem vaga nas semifinais da competição.

Já na classe BC1-2, o quarteto formado por Luisa Lisboa dos Reis, Natali de Faria, José Carlos de Oliveira e Maciel Sousa venceram um duelo e perderam outro, mas garantiram a vaga nas quartas de final. Nesta segunda-feira, o quarteto vai disputar uma vaga na semifinal contra o time da Tailândia.

Foto: Terezinha Guilhermina: AFP e Jeffinho: CPB

US Open: Dia 6

Sexto dia de competições e vai ficar marcado pelo dia em que a belga Kim Clijsters se despediu das quadras e em um jogo que tinha um brasileiro.

Federer: Ao contrário das duas primeiras partidas em que o adversário não era tão forte tecnicamente, Fernando Verdasco foi um oponente mais complicado para Roger Federer, mas o suíço mais uma vez fez uma ótima partida, não deu chances para o espanhol, tanto que Verdasco só teve uma chance de quebra, e venceu por 6-3, 6-4 e 6-4. Pelo que vem jogando, não vejo adversários que possa impedir o suíço de chegar à decisão.

Murray: Andy Murray está na mesma chave de Federer e é quem pode tirar da final, mas o britânico não vem jogando muito bem em suas partidas diurnas. Na estreia foi um jogo tranquilo, porém Murray não convenceu, já a partida contra Feliciano Lopez foi muito complicada e se o espanhol não tivesse vacilado em alguns pontos fundamentais no tie-break, principalmente do segundo set, poderia ter dificultado ainda mais a vida do cabeça de chave 3. O britânico venceu por 7-6 (7-5), 7-6 (7-5), 4-6 e 7-6 (7-4) e agora terá uma missão complicada contra Milos Raonic.
Murray admitiu que jogou contra Lopez com problemas físicos e isso pode ter sido o grande empecilho para que ele não jogasse o melhor tênis e agora precisa se poupar o máximo até o jogo para conseguir se recuperar fisicamente e jogar o seu melhor contra Raonic.

Berdych: O tcheco Tomas Berdych teve uma partida complicada na terceira rodada contra o americano Sam Querrey. Enfrentando um tenista bastante agressivo e que tem um saque potente, Berdych conseguiu jogar bem e venceu por 6-7, 6-4, 6-3 e 6-2.
As oitavas de final será contra o espanhol Nicolas Almagro, tenista que Berdych se desentendeu durante o Australian Open deste ano.

Serena: Para evitar que Ekaterina Makarova surpreenda assim como aconteceu no Australian Open, Serena Williams jogou um tênis de alto nível do primeiro ao último ponto e conseguiu uma ótima vitória por 6-0 e 6-4. Foi a vitória de número 221 da americana em grand slams, quarta melhor marca entre as mulheres na Era Aberta. Das 12 vezes em que disputou o US Open, Serena só não chegou às semifinais em uma oportunidade.

Kerber: A alemã Angelique Kerber continua muito bem em busca de surpreender a todos e ganhar o seu primeiro grand slam na carreira. Olga Govortsova, número 67 do mundo, não teve nenhuma chance e acabou sendo derrotada por 6-1 e 6-2 em apenas 52 minutos de partida. Govortsova teve outro problema que foi o calor, tanto que chegou a pedir a presença de uma médica para medir a sua pressão ao final do primeiro set.
Depois de ter muito trabalho contra Venus Williams na segunda rodada, Kerber terá outra adversária complicada pela frente: a italiana Sara Errani.

Ivanovic: A rodada noturna começou com uma ótima partida entre Ana Ivanovic e Sloane Stephens. Foram mais de duas horas de partidas, várias quebras de saque, mas Ivanovic foi mais agressiva, conseguindo 37 winners contra 22 de Stephens e venceu a partida por 2 sets a 1 com parciais de 6-7 (4-7), 6-4 e 6-2.
Ao final da primeira rodada, Ivanovic disse aos jornalista em New York que seu objetivo era chegar às oitavas de final e com a vitória sobre Stephens, seu objetivo foi cumprido. Mas vale salientar que a sérvia está jogando um bom tênis e pode voltar a disputar com as melhores como antes das suas lesões.

Bruno Soares: O dia foi de vitórias para o brasileiro Bruno Soares. Na chave de duplas, Soares e Alexander Peya venceram Dominic Inglo e Treat Conrad Huey por 4-6, 6-2 e 6-4.
Mais tarde, o brasileiro voltou a quadra pelo torneio de duplas mistas e com Ekaterina Makarova venceram Kim Clijsters e Bob Bryan por 6-2, 3-6 e 12-10. Foi a última partida de Clijsters como profissional, já que ela anunciou que se despediria das quadras após o último grand slam do ano.

Marcelo Melo: Assim como Bruno Soares, Marcelo Melo também conseguiu avançar na chave de duplas. Melo e Ivan Dodig ganharam dos americanos Dennis Novikov e Michael Redlicki por 6-1 e 7-5 e agora enfrentam os franceses Julien Benneteau e Nicolas Mahut.

Fotos: Reuters

Brasil nas Paralimpíadas: Dia 3

A média de três medalhas por dia por enquanto está sendo mantida e mais uma vez a natação e o judô foram quem deram as alegrias para os brasileiros nas Paralimpíadas.

Natação: O dia foi de ouro mais uma vez para os dois grandes destaques da delegação brasileira até o momento, Daniel Dias (foto) e André Brasil.
Daniel Dias foi o ouro nos 200 metros livre S5 com 2m27s83, quase meia piscina de vantagem em relação ao medalhista de prata. Além do ouro, Daniel quebrou o recorde paralímpico assim como fez na final dos 50 metros livre. É a 11ºmedalha do brasileiro na história das Paralimpíadas.
Nos 100 metros borboleta classe S10, André Brasil também conquistou a medalha de ouro. Com 56s35, o brasileiro ficou em primeiro e quebrou o recorde paralímpico da prova. Phelipe Andrews também disputou a final e ficou em quinto lugar.

Judô: Quinta Paralímpiada de Antônio Tenório e quinta medalha conquistada pelo brasileiro. Depois de conquistar quatro ouros em Atlanta, Sydney, Atenas e Beijing, Tenório conquistou a medalha de bronze na categoria até 100 kg.
O brasileiro perdeu nas quartas de final para o russo Vladimir Fedin e na luta pelo bronze venceu o iraniano Hamed Alizadeh pelo acúmulo de medalhas. E quem pensa que Tenório ficou triste com o bronze, se enganou. Quando anunciado que ele tinha ganho o bronze, a felicidade foi imensa.
Wilians Silva ficou muito próximo de ganhar uma medalha. O brasileiro perdeu nas semifinais para o chinesa Song Wang e na disputa pelo bronze perdeu para Ilham Zakiyev, do Azerbaijão.

Futebol de 7: A seleção masculina estreou bem contra a Grã-Bretanha com uma vitória de 3 a 0. O resultado deixa o Brasil em segundo no grupo B atrás da Ucrânia que goleou os Estados Unidos por 9 a 0. Os brasileiros nunca ganharam uma medalha no futebol de 7 (para paralisados cerebrais).

Vôlei sentado: Depois de vencer com facilidade a Ruanda na estreia, a seleção masculina acabou sendo derrotado diante da favorita Bósina-Herzegovina por 3 sets a 0 com parciais de 25-14, 25-21 e 25-19. A seleção comandada por Fernando Guimarães, irmão de José Roberto Guimarães, enfrenta na segunda-feira o Irã.

Atletismo: Terezinha Guilhermina começou muito bem a sua participação. Logo nas eliminatórias, a brasileira, juntamente com o atleta-guia Guilherme Santana, quebrou o recorde paralímpico dos 200 metros T11 com 24s89. Jerusa Santos, com Luiz Henrique Silva, e Jhulia Karol, com Fábio Dias, também foram bem e avançaram para as semifinais.

Tênis: Dos cinco brasileiros que entraram em quadra, dois conseguiram a classificação para a segunda rodada. Mauricio Pomme derrotou o polonês Albin Batycki por 6-4 e 6-2 e agora enfrenta o cabeça de chave 1, o francês Stephane Houdet. Já Daniel Rodrigues venceu o colombiano Eliecer Barrios Oquendo por 7-6 (8-6), 5-7 e 6-4 e joga na próxima rodada contra o britânico Gordon Reid.
Natália Mayara, Rafael Medeiros e Carlos Santos, o Jordan, não conseguiram passar da estreia e foram eliminados.

Foto: Daniel Dias: EFE e judô: CPB