A autobiografia do americano André Agassi promete lançar polêmica. No livro, que será lançado no próximo mês, Agassi admite que, em 1997, usou a droga crystal meth, pedra cristalina que causa euforia ao liberar altas doses de dopamina no cérebro. O americano admitiu que mentiu para as autoridades da ATP e que usou a drogas por acidente.
De forma surpreendente, o americano afirma ainda que, no íntimo, sempre detestou praticar o esporte.
Sua autobiografia teve seu conteúdo antecipado ontem pelo jornal inglês "The Times".
Agassi revela em detalhes como enganou a Associação de Tenistas Profissionais (ATP). O astro foi apresentado à droga por seu assistente da época, a quem se refere como Slim.
- Slim também estava estressado e perguntou: “Você quer ficar doido comigo?” (...) Como se as palavras saíssem de outra boca que não a minha, eu ouvi: “Quer saber? Que se dane! Vamos ficar doidos” – conta Agassi no livro.
O tenista estava no aeroporto de Nova York quando recebeu a ligação de um médico da ATP, faltando que ele tinha sido pego no seu antidoping, para não ser punido Agassi escreveu uma carta para a ATP.
- Eu disse que Slim, que eu já tinha demitido, era um conhecido usuário de drogas e costumava colocar crystal meth nas bebidas, o que era verdade. Mas aí fui para a mentira principal da carta: disse que, por acidente, eu tinha bebido um refrigerante sem saber que estava com a droga. Pedi que a ATP entendesse – escreve o tenista no livro.
Segundo Agassi, a ATP concordou com ele e abandonou a investigação do caso. Caso fosse punido poderia render cinco anos de prisão nos EUA e no tênis Agassu poderia ser suspenso de três meses a dois anos.
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