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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Brasil tem chances contra os Estados Unidos na Davis

2013/copa_davis/brasil_eua_times_int.jpgNesta sexta-feira, o Brasil fará a sua reestreia na elite da Copa Davis após 10 anos ausente e terá um confronto árduo contra os Estados Unidos, em Jacksonville, mas existem chances do time brasileiro conseguir surpreender.

E para tal feito acontecer, a torcida fica para que Thomaz Bellucci esteja em um final de semana espetacular e consiga vencer os seus dois jogos contra Sam Querrey e John Isner. Além disso, a dupla Marcelo Melo e Bruno Soares também tem que conseguir uma vitória, que já aconteceu em outros duelos, contra os irmãos Bob e Mike Bryan.

Já as chances de Thiago Alves conseguir algum ponto, é mínima. Não vem jogando tão bem nos últimos meses e a melhor campanha nos torneios disputados em 2013 foi as quartas de final no Aberto de São Paulo, nada muito animador para os brasileiros. A esperança é que Thiago esteja muito empolgado por estar voltando a disputar a Copa Davis.

A escalação de Isner pelo lado dos americanos pode ser algo favorável para os brasileiros. O grandalhão desistiu do Australian Open por conta de uma contusão e não está 100%. A informação é que Isner só tem condição para disputar uma partida e se o confronto estiver aberto no último dia, pode ser que os Estados Unidos tenham que colocar um dos irmãos Bryan para jogar simples contra Bellucci.

Outro ponto que pode ajudar o Brasil para a conquistar a vitória é que a Copa Davis não terá um atrativo muito grande nos Estados Unidos. Não porque não é importante e sim por um simples motivo: tem Super Bowl e UFC concorrendo com as partidas.

Não é fácil conseguir a vitória lá na Flórida, mas vamos torcer para que Bellucci, Alves, Melo e Soares consigam fazer um excelente duelo dentro de quadra contra os americanos.

Foto: Poa Press/Marcelo Ruschel

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Catar não pode receber a Copa do Mundo de 2022

A revista francesa "France Football" publicou uma matéria afirmando que o Catar comprou para ser sede da Copa do Mundo de 2022, algo que muitos já desconfiavam, inclusive este que vos escreve.

Na matéria intitulada "Qatargate", a tradicional revista faz vários dirigentes do futebol mundial recebeu subornos para que o país fosse a sede em 2022. Entre eles está Júlio Grondona, presidente da AFA, Nicolás Leoz, presidente da Conmebol, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

Grondona e Teixeira teriam recebido a propina após a realização do amistoso entre Brasil e Argentina, em 2010. O valor pago pelo jogo foi de US$ 7 milhões, enquanto o normal seria de US$ 1,2 milhão. 

Até o presidente da UEFA, Michel Platini, poderia ter participado de toda essa falcatrua. Ele teria se reunido, juntamente com o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o emir catariano Hamad bin Khalifa Al Thani e trocou o seu voto para o Catar.

Uma coisa fica bem clara após a divulgação da reportagem: a Copa do Mundo não pode ser mais no Catar.  Espero que a candidatura do Catar seja anulada e que o Mundial de 2022 seja disputada em outro país. Quem sabe nos Estados Unidos ou na Inglaterra, dois países que perderam para o país árabe na eleição.

Foto: Reprodução

domingo, 27 de janeiro de 2013

Título histórico para Novak Djokovic

                  Hat-trick             

Pelo que todos os tenistas veem jogando, não existe nenhuma dúvida que Novak Djokovic é o número um do mundo e mais uma vez o sérvio garantiu o título do Australian Open ao bater o britânico Andy Murray por 6-7 (2-7), 7-6 (7-3), 6-3 e 6-2 em  3h40min de partida.

A situação na partida não estava das melhores para Djokovic, perdeu o primeiro set e logo no começo do set seguinte se viu na situação de sacar em 0-40. Enquanto para muitos o jogo estaria muito próximo da derrota, para o sérvio a história não foi bem assim.

O número um do mundo começou a elevar a sua confiança, voltou a jogar como sempre joga e aproveitou alguns equívocos cometidos por Murray. Djoko mostrou que nunca deve ser desistir de uma partida, conseguiu uma excelente reação e conquistou o sexto seu grand slam na carreira.

Dos seis grand slams conquistados por Djokovic, quatro foram no Australian Open, mas a conquista de 2013 faz com que Djokovic entrasse para a história do primeiro grand slam da temporada ao ser o primeiro tenista a vencer por três vezes consecutivos na era aberta. Mas essa história está longe do fim.

Murray - O britânico vai ficar pensando durante muito tempo sobre a perda do primeiro game no segundo set. Depois da perda do game, Murray começou a perder do domínio da partida. Mas é algo que ele vai tirar de lição para os próximos torneios.

E o vice-campeonato em Melbourne, vencendo Roger Federer e dando trabalho para Djokovic, mostra que Andy Murray entrou de vez na briga pelos grand slams e também para ser o número um do mundo.

Fotos: Ben Solomon/Australian Open.com

sábado, 26 de janeiro de 2013

Azarenka merece ser a melhor do mundo

                Victoria Azarenka

Victoria Azarenka chegou ao Australian Open com uma dupla missão: defender o título do ano passado e manter a liderança do ranking da WTA. Um possível confronto com Serena Williams significaria uma grande chance de ficar sem disputar a final e a certeza que não seria mais a número um do mundo.

Mas o confronto com Serena não aconteceu e Vika conseguiu repetir o feito de 2012. Ao contrário do primeiro título em Melbourne, quando perdeu apenas três games para Maria Sharapova, a bielorrussa foi muito mais exigida fisicamente e mentalmente na decisão contra a chinesa Na Li.

O jogo não foi longe de ser bom tecnicamente, tanto que foram 16 quebras de saque - 9 de Azarenka e 7 de Li - e 85 (!) erros não forçados - 57 da chinesa e 28 da bielorrussa. Mesmo assim tivemos uma partida marcada por emoções muito fortes por partes das duas tenistas.

Azarenka esteve muito próxima de perder o título, confirmou apenas um saque durante o primeiro set e Li ficou a dois games, mas precisou ser forte para conseguir uma virada em que certos momentos da partida parecia improvável.

E ainda houve três paralisações durante a partida. Uma de quase dez minutos por conta dos fogos de artificio em função do Austrália Day e as outras duas por contusões de Na Li, ambas por torção de tornozelo, mas a segunda a chinesa ainda bateu a cabeça no chão.

Ainda tinha a torcida toda a favor de Na Li e mesmo com todos esses empecilhos durante a final, Azarenka mostrou estar em sua plena forma técnica e psicologa ao vencer por 4-6, 6-4 e 6-3 e mostrando que mereceu o bicampeonato do Australian Open e vem merecendo ser a número um do mundo.

Foto: Ben Solomon/Australian Open.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Djokovic terá vantagem por ter descansado um dia a mais que Murray?


Ao contrário de quase todos os torneios em que as duas semifinais são disputadas no mesmo dia, no Australian Open, a primeira semifinal é disputada na quinta-feira e a segunda somente na sexta-feira. E sempre fica a questão, se quem jogou na quinta terá vantagem por ter mais tempo de descanso.

Novak Djokovic jogou um dia antes e demorou apenas 1h29min para derrotar David Ferrer em rápidos três sets, enquanto Andy Murray, seu adversário na final, teve que jogar quatro horas para derrotar o suíço em cinco sets.

Não acredito que Djoko terá vantagem na grande decisão. O sérvio já teve que enfrentar uma partida de mais de cinco horas contra Tomas Berdych, enquanto Murray jogou a sua primeira partida longa no Australian Open.

Mas o principal motivo em o sérvio não pode estar comemorando é que Murray vai estar 100% no domingo mesmo tendo jogador duas horas e meia a mais na semifinal e um dia depois. O britânico está em sua melhor fase.

E da forma em que ambos os tenistas vem jogando, não existe nenhum favoritismo para a grande final. Djokovic continua jogando o mesmo tênis que o levou a ganhar boa parte dos torneios em 2012 e a liderança do ranking da ATP.

Enquanto Murray está em sua melhor fase na carreira. Venceu a Olimpíada e o US Open, no segundo semestre, e depois de vencer seu primeiro grand slam, não chega como uma piada na final do Australian Open, como aconteceu nas outras duas oportunidades em que foi vice em Murray.

Foto: Surse Extreme

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sorte de número um do mundo?

Victoria Azarenka of Belarus celebrates during her women's singles semi-final match against Sloane Stephens of the U.S. at the Australian Open tennis tournament in MelbourneVictoria Azarenka encontrou alguns obstáculos neste Australian Open e vinha atuando um pouco abaixo em relação as suas principais rivais em busca do título, Maria Sharapova e Serena Williams, estavam arrasando todas as suas adversárias e eram consideradas a favoritas para decidir o torneio. Mas Azarenka teve a sorte de não ter que encontrar nenhuma das duas na busca pelo bi.

Serena estava no caminho de Azarenka nas semifinais, mas acabou sentindo uma lesão nas costas e ainda contou com uma excelente atuação da jovem Sloane Stephens, caindo nas quartas de final. Se enfrentasse Serena nas semifinais, a bielorrussa já teria uma certeza: não seria mais número um do mundo.

Tendo Stephens como adversária na semifinal, Azarenka tratou de não dar chances para adversária e venceu a partida por 6-1 e 6-4, tendo dificuldade apenas no segundo set, garantindo a sua vaga pela segunda vez consecutiva à final. Mas quem esperava Maria Sharapova na final acabou tendo uma grande surpresa.

Após cinco jogos perfeitos, Sharapova jogou uma primeira muito abaixo do que vinha jogando e foi simplesmente atropelada pela chinesa Na Li por um duplo 6-2. Pelo que vem atuando nos últimos torneios, Li não figurava entre as principais favoritas, mas após a vitória sobre Agnieszka Radwanska nas quartas, a chinesa ganhou confiança e não deu a menor chance para Radwanska e Sharapova.

Azarenka agora depende só de si para se manter na liderança do ranking da WTA. Precisa ser campeã, caso contrário, Serena Williams voltará ao topo. Mas a bielorrussa não terá facilidades contra Na Li na decisão, porém, contou com a sorte de não enfrentar as suas duas principais adversárias. Será sorte de número um do mundo?

Foto: Reuters

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sloane Stephens faz história no Australian Open

Sloane StephensSloane Stephens está disputado apenas o segundo Australian Open como profissional; em 2012, caiu apenas rodada e ninguém imaginava que no ano sub seguente a jovem de apenas 19 anos estaria fazendo em Melbourne ao chegar em uma semifinal de grand slam pela primeira vez.

Stephens já havia eliminado outra promessa do tênis feminino, a britânica Laura Robson, na terceira rodada, e vinha de um jogo complicado contra a sérvia Bojana Jovanoski em que a americana esteve muito próxima de ser eliminada, porém, venceu com 7-5 no 3ºset.

Mas quando a vaga nas quartas de final estava garantida, a americana provavelmente já deveria estar muito satisfeita com sua sensacional campanha em Melbourne e ainda mais tinha pela frente "apenas" Serena Williams, sua ídolo, tanto que tem um pôster da vencedora de 15 grand slams.

E quem pensa que Stephens ia ficar nervosa por estar em uma quadra central enfrentando Serena, ficou bem enganado. Jogando de uma forma tranquila, a jovem tenista sacou bem e trocava bolas de igual para igual contra a número três do mundo.

Acabou perdendo o primeiro set e desperdiçou a chance de fechar o segundo set em seu saque. Então, parecia que Serena estaria bem próxima de garantir a sua vaga para as semifinais. Mas não foi isso que aconteceu.

Durante uma aparição na rede, Serena começou a sentir dores fortes nas costas; a dor era tanto que até cara de choro ela fez. Mesmo com muitas dores, a experiente tenista jogou o seu limite e obrigou Stephens a jogar tudo que sabe para conseguiu uma inesperada virada.

Após a maior vitória da sua curta carreira sobre profissional, Stephens se mostrou incrédula com o triunfo e encontrou poucas palavras para descrever o feito. "Não sei como sinto, é estranho. Falei com meus avós, minha avó disse 'Bom trabalho'. Eles queriam conversar sobre meu técnico mais que a partida. Eu estava nervosa e eles me acalmaram".

Stephens não era muito conhecida pelo público, tanto que dobrou o número de seguidores no twitter e ainda ganhou elogios de famosos como o cantor John Legend e o jogador de basquete Dirk Nowitzki e ainda teve que responder 213 mensagens de texto em seu celular.

A caminhada da número 25 do mundo e ela pode aumentar ainda mais o feito chegando na final do Australian Open e para isso terá um tarefa muito complicada contra Victoria Azarenka, número um do mundo e atual campeã em Melbourne.

Foto: Ben Solomon/Australian Open.com