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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Olimpíadas e Paralimpíadas

Final de ano é a época das retrospectivas e vamos falar os eventos que pararam a capital inglesa durante 2012, as Olimpíadas e Paralímpiadas de Londres.

Os brasileiros saíram das Olimpíadas com 17 medalhas - três de ouro, cinco de prata e nove de bronze - a melhor campanha em números de medalhas, mas o Brasil viveu os dois lados da moeda, campanhas espetaculares e algumas decepções.

Os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão com as suas medalhas
Foto: AP
Quem realmente deu orgulho aos torcedores brasileiros foram os boxeadores e os judocas. No boxe foram três medalhas, uma prata com Esquiva Falcão e dois bronzes com Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo, a primeira mulher da história. Já o judô foi responsável por quatro medalhas; Sarah Menezes ganhou o primeiro ouro do judô feminino na história e Mayra Aguiar, Felipe Kitadai e Rafael Silva ficaram com o bronze.

Mas a medalha que ninguém acreditava veio com Yane Marques, no último dia de competição. A paraense ficou com a prata no pentatlo moderno. O vôlei feminino teve uma campanha complicada, mas conseguiu o bicampeonato; o masculino esteve bem próximo de repetir o feito das meninas, mas levou a virada da Rússia e ficou com a prata.

Algumas das decepções aconteceram na ginástica, no atletismo e na natação. Nos dois primeiros, a expectativa era de algumas medalhas, mas os brasileiros acabaram indo muito mal; Diego Hypolito caiu mais uma vez e ficou de fora do pódio e Maurren Maggi e Fabiana Murer sequer chegaram à final em suas competições. Já na natação, Thiago Pereira foi o único brasileiro que saiu satisfeito de Londres, ficando com uma medalha e César Cielo ficou com o bronze nos 50 metros livre, prova que ele era o grande favorito; os outros brasileiros sequer conseguiram uma medalha. O basquete feminino foi outra decepção ao vencer apenas uma partida e sequer conseguiu a classificação para as quartas de final.

Phelps com uma de suas 22 medalhas olímpicas
Foto: Reuters
Entre os estrangeiros, duas lendas do esporte entraram para a história em Londres. Usain Bolt provou que o maior da história no atletismo e conquistou três ouros, nos 100, 200 e 4x100 metros; Michael Phelps ficou com seis medalhas, quatro de ouro e duas prata, somando com as oito de Beijing e as seis de Atenas, são 22 no total, o maior medalhista da história das Olimpíadas, superando a ginasta russa Larissa Latynina.

Outros atletas que se destacaram foram os britânicos Andy Murray, ouro em simples e prata nas duplas mistas no tênis, e Mo Farah, ouro nos 5000 e 10000 metros no atletismo; as americanas Serena Williams, ouro em simples e nas duplas femininas no tênis, e Missy Franklin, quatro medalhas de ouro e uma de bronze com apenas 17 anos; e a lituana Ruta Meilutye, de apenas 15 anos, que ganhou um ouro na natação. Além do time americano de basquete, que bateu o recorde de número de pontos em uma partida ao marcar 156 pontos na Nigéria.

O mito do esporte paralímpico, Daniel Dias
Foto; CPB
Duas semanas depois, Londres sediou as Paralímpiadas de Londres e o Brasil fez uma campanha simplesmente espetacular, foram 43 medalhas no total, 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. O mito Daniel Dias mais uma vez deu show e conquistou seis medalhas de ouro, tornando-se o brasileiro com mais medalhas, isso com apenas 24 anos.

Terezinha Guilhermina, Yohansson Nascimento  e Lucas Prado também foram muito bem no atletismo, mas o grande destaque entre os velocistas foi Alan Fonteles, que derrotou o sul-africano Oscar Pistorius nos 200 metros rasos. O futebol de 5, a bocha, o goalball e a esgrima também foram responsáveis por mais medalhas para o Brasil.

A tenista Esther Vergeer entrou para a história do esporte paralímpico em Londres. A holandesa conquistou a sua quarta medalha de ouro e chegou, após a conquista em Londres, a 470 vitórias em simples; a última derrota foi no Australian Open, em 2003.

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