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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Especial Corinthians

O ano de 2012 vai ficar marcado para sempre na memória de todos os corinthianos. O Corinthians começou a temporada como campeão brasileiro, mas tinha a responsabilidade de conquistar o tão sonhado título da Libertadores.

Por conta desse sonho, o Campeonato Paulista foi deixado de segundo plano, mas foi justamente no jogo da eliminação precoce que a história desse ano inesquecível começou a se desenhar. No jogo das quartas de final, o alvinegro perdeu para a Ponte Preta por 3 a 2, em pleno Pacaembu, em uma partida que o contestado goleiro Júlio César falhou.

Sem o Paulistão, o Corinthians focou apenas na Libertadores e terminou na liderança do grupo 6. Para o jogo contra o Emelec, nas oitavas, o técnico Tite fez uma mudança considerada ousada para o momento, tirou Júlio César e colocou Cássio, então terceiro goleiro.

Cássio fazendo a fundamental defesa para o título do Corinthians
Foto: Agência AP
Após passar pelo Emelec, o alvinegro teve o Vasco nas quartas e Cássio começou a mostrar o motivo de Tite ter acertado em coloca-lo na meta. O goleiro pegou com a ponta dos dedos um chute de Diego Souza e foi considerado o lance capital, juntamente com o gol de Paulinho, para a classificação.

Nas semifinais estava o Santos, de Neymar, e o Corinthians estava totalmente focado na conquista. Venceu, em Santos, por 1 a 0 e empatou, no Pacaembu, por 1 a 1, garantindo a vaga na final contra o Boca Juniors. E na decisão o Corinthians não teve medo do poderoso Boca Juniors e após empatar por 1 a 1, fora, e ganhar por 2 a 0, em casa, veio o tão esperado e desejado título.

Como priorizou a Libertadores, o Corinthians preferiu abdicar do Brasileirão e durante meses se preparou para o Mundial de Clubes, preocupando-se apenas em fazer a quantidade de pontos suficientes para não ser rebaixado. Isso aconteceu sem muitas dificuldades e Tite teve bastante tempo para fazer testes.

Com as saídas de Leandro Castan e Alex, Tite achou o time ideal com um centroavante fixo, ao contrário da Libertadores, e o cara dos gols era o peruano Paolo Guerrero. Mas na última partida do Brasileirão, Guerrero se machucou e chegou a virar dúvida para o Mundial.

Demorou uma eternidade para os corinthianos, mas chegou o dia da viagem para o Japão. A fiel lotou o aeroporto de Guarulhos e invadiu o Japão, indo aos treinos e transformando os estádios de Toyota e Yokohama em um estádio do Corinthians.

Nas semifinais contra o Al Ahly, o Corinthians contou com o apoio de cerca de 20 mil torcedores e venceu por 1 a 0. Enquanto o timão teve dificuldades, chegando a levar pressão dos egípcios na segunda etapa, o Chelsea venceu facilmente o Monterrey por 3 a 1.

A decisão que todos desejavam estava confirmada: Corinthians x Chelsea. Para o jogo tão esperado, Tite faz uma mudança, tira Douglas e coloca Jorge Henrique, com a preocupação de evitar as jogadas dos blues pela esquerda.

O capitão Alessandro levantando a taça de campeão do mundo
Foto: AP
O estádio em Yokohama parecia o Pacaembu, só se ouvia a Fiel torcida. O jogo foi muito equilibrado já que o Corinthians percebeu que o Chelsea não era de outro mundo, mas os blues conseguiram criar excelentes oportunidades exigindo defesas sensacionais do goleiro Cássio.

Na segunda etapa, o timão começou a ir para o ataque e conseguiu fazer o seu gol com Guerrero, que por pouco não de fora do Mundial e marcou os dois do timão no Japão. Buscando o empate, o Chelsea foi para cima e chegou a empatar, mas o gol de Fernando Torres foi muito bem anulado e Cássio continuou salvando.

Era realmente a noite do Corinthians, bicampeão do mundo. Um pouco mais de 30 mil torcedores fizeram a festa em Yokohama e milhares de loucos por todo o Brasil estão comemorando até hoje e não irão parar tão cedo.

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