1/3 dos clubes do Campeonato Paranaense encerrou o ano. Esse número pode aumentar nas próximas semanas

Torcida do Londrina irá lotar o estádio do Café no segundo semestre. Time estará na Série D
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O "ótimo" calendário faz com que atrocidades aconteça com os times de futebol. Quatro dos 12 clubes que iniciaram o Campeonato Paranaense no meio de janeiro encerraram a temporada de 2013 neste domingo ao final da primeira fase do estadual.

Ao se encerrar o segundo turno neste domingo, o Rio Branco, Toledo e os dois rebaixados, Paranavaí e Nacional vão encerrar o seu futebol no ano de 2013.

Os jogadores, que estão nesses quatro clubes, ficarão desempregados nos próximos dias. Os que se destacaram vão disputar a Série D por algum clube, mas muitos terão que se contentar em disputar a segunda divisão do Paranaense.

Mas esse número de times e de atletas pode aumentar nas próximas semanas. O Operário vai disputar a final do interior e depois, fim de ano. Já o Arapongas e o Cianorte só tem a Copa do Brasil para jogar em 2013.

As equipes que terão calendário no segundo semestre são Coritiba e Atlético, que jogarão a Série A, o Paraná, que jogará a Série B, e Londrina e J.Malucelli, que estarão na Série D.

Tudo isso acontece porque o calendário do futebol brasileiro prejudica os times pequenos que só tem quatro meses de calendários e ao contrário do que ocorre nos outros estados, no Paraná não temos uma Copa que faz com que os times pequenos joguem no segundo semestre.

Um show de futebol

O Bayern de Munique fez uma das melhores atuações de um clube nesta temporada, não deu espaço em nenhum momento para Xavi, Iniesta, Pedro, Sanchéz e Messi, que ainda não está 100% e ainda tem um show na parte ofensiva comandada pelo excelente Thomas Muller (foto).

Mesmo tendo apenas 37% de posse de bola, o Bayern tratou de não deixar o Barcelona conseguir utilizar as suas melhores ataques. A marcação em cima dos jogadores catalãos vinha desde Mario Gomez na intermediária do campo de ataque e foi fundamental para que o Barça praticamente não finalizasse na partida; foram apenas duas finalizações e nenhuma que realmente fizesse o goleiro Neuer trabalhar.

Além de neutralizar o melhor jogo em que a equipe de Tito Villanova possui, o Bayern de Munique soube explorar como ninguém o ponto fraco do seu adversário: a bola aérea.

No primeiro gol, o zagueiro Dante ajeitou a bola, ganhando muito facilmente do lateral Daniel Alves, e Thomas Muller apareceu sem marcação nenhuma para marcar. Já o segundo gol foi praticamente igual. Desta vez foi o autor do gol inicial que não teve dificuldade alguma para ganhar de Daniel Alves e Mario Gomez, em impedimento milimétrico, fez o seu tento.

Já na segunda etapa vieram o terceiro e o quarto gols do Bayern de Munique. Em um lance polêmico, em que na minha opinião foi normal, Robben passou por Alba e deixou a suia marca e Alaba arrancou com facilidade e apenas cruzou para Thomas Muller, o melhor da partida, fechar o marcador.

Nunca uma equipe reverteu um resultado em que o Barcelona precisa para levar a partida para a prorrogação. E pelo que se viu na Allianz Arena, só uma catástrofe tira a vaga na decisão do Bayern.

Foto: Divulgação

Manchester United é campeão inglês pela 20ªvez

O Manchester United precisava de uma simples vitória contra o Aston Villa para garantir a 20ª conquista do Campeonato Inglês. E com uma excelente atuação de Robin Van Persie, o United dominou o jogo desde o início e ganhou por 3 a 0, garantindo o título com quatro rodadas de antecedência.

Com o triunfo, a equipe de Manchester chegou aos 84 pontos em 34 jogos e não pode ser mais alcançado pelo rival Manchester City, que atualmente tem 68 em 33 partidas. Já o Aston Villa permanece em 17º com 31 pontos e é o primeiro fora da zona de rebaixamento.

A campanha do 20ºtítulo foi quase impecável. Até o momento foram 27 vitórias, três empates e somente quatro derrotas. Além disso, o United tem o melhor ataque com 78 gols.

Desde quando foi criada a Premier League, em 1992, o United é soberano. Sempre sob o comando do Sir.Alex Fergunson, o time possui 13 títulos contra apenas três de alguns rivais como Arsenal e Chelsea e um do Manchester City.

Partida decidida no primeiro tempo

Contando com força máxima, os Diabos Vermelhos começaram com tudo e abriram o marcador logo no primeiro minuto de partida. Wayne Rooney, atuando como segundo volante, começou a jogada ao fazer um ótimo lançamento para Valencia, que achou Rafael; o lateral brasileiro cruzou para Ryan Giggs, que só ajeitou para Van Persie marcar o seu 22º gol na Premier League.

Mesmo na frente do placar, o time de Manchester não deixou de atacar e criou ótimas oportunidades com Giggs, que parou na defesa do Aston Villa, e Rafael, que acabou mandando a bola na trave.

O segundo gol estava próximo e saiu aos 13 minutos. Rooney lançou da intermediária para Van Persie que chutou de primeira no canto esquerdo para marcar um belíssimo gol.

A equipe de Manchester continuou dominando totalmente o jogo e Van Persie deixou mais uma vez a sua marca aos 33 minutos de partida. Após passe de Giggs, o holandês, em posição irregular, marcou pela 24ª vez no Campeonato Inglês, tornando-se o artilheiro da competição ultrapassando Luis Suarez, do Liverpool.

Manchester apenas administra o jogo

Com a vitória e a taça já garantidos, o Manchester United tratou apenas de administrar o resultado colocou o pé no freio e a partida caiu de ritmo nos 45 minutos finais.

Já o Aston Villa tentou partir para o ataque com a intenção de diminuir o marcador, jogou melhor após a entrada de El Ahmadi, mas não levou perigo ao gol de De Gea.

Por muito pouco os Diabos Vermelhos fizeram o quarto, mas o meia Kagawa recebeu a bola dentro da área e na cara do goleiro Guzan mandou por cima do gol, perdendo um gol feito. Mesmo assim, a torcida presente em Old Trafford não deixou de comemorar.

Na próxima rodada, o Manchester United irá até Londres onde terá um clássico contra o Arsenal, no Emirates Stadium. E o Aston Villa recebe em sua casa o Sunderland.

Coritiba estreia com vitória no Paranaense Sub-17

Jogadores do Coritiba comemoram
um dos gols da vitória no Paratiba
Foto: Pedro Melo

O Campeonato Paranaense Sub-17 teve início neste sábado e o grande destaque da rodada estreia ficou por conta do clássico Paratiba que terminou com vitória do Coritiba por 2 a 0, em jogo realizado no CT da Graciosa.

Jogando como mandante, o time alviverde foi para cima desde o início, criou várias chances e de tanto pressionar conseguiu abrir o placar com o zagueiro Fernando, que desviou de chapa após cruzamento pela esquerda, aos 27 minutos da primeira etapa. Já o Paraná se defendeu durante todo o primeiro tempo, mas em sua única chance, o zagueiro Hudson cabeceou a bola na trave depois que o goleiro Gabriel saiu errado do gol.

A etapa final continuou da mesma forma, com o Coritiba atacando e o Paraná apenas se defendendo. E demorou apenas 10 minutos para o time juvenil do alviverde ampliar o marcador. Após o cruzamento de Thiago, o centroavante Evandro teve calma para ajeitar e chutar para finalizar a partida na saída de João Pedro.

Mesmo com o placar já definido o jogo continuou bastante pegado e Hadrian, do Coxa, acabou recebendo o segundo amarelo após desentendimento com o adversário.

Na quarta-feira, às 10h, o Coxa atua novamente contra mandante em mais um clássico, desta vez contra o Atlético-PR, em partida antecipada pela 3ªrodada. Já o tricolor enfrenta o Atlético, no sábado, às 10h15, no Ninho da Gralha.

Coritiba 2x0 Paraná
Local: CT da Graciosa, no Atuba
Árbitro: Eduardo da Silva Silveira
Assistentes: Fábio Luiz Wagner Ribeiro e Joyce de Paula P. dos Santos
Gols: Fernando, aos 27 min do 1ºtempo, e Evandro, aos 10 min do 2ºtempo
Cartões amarelos: Marcelo, Hadrian, Júlio César, Evandro e Kady Iuri (Coritiba); Lucas Marques, Biro e Diego (Paraná)
Cartão vermelho: Hadrian (Coritiba)

Coritiba: Gabriel; Marcelo, Fernando, Alisson e Taigo; Júlio, Júlio César, Hadrian e Thiago, Evandro (Kady Iuri) e Mosquito. Téc: Alan Aall

Paraná: João Pedro; Edson Júnior (Marcos), Jefferson, Hudson e Lucas Dantes (Rafael); Matheus, Lucas Marques, Zé Vitor e Biro (Denerson); Diego (Tavinho) e Guga. Téc: Evandro Fornali

Sub-15
Na partida preliminar, o time sub-15 do Coritiba também começou vencendo o Paranaense. O jogo foi bastante complicado, mas no final da partida, Osmar marcou o gol que deu a vitória do alviverde contra o Grêmio Paranaense.

Coritiba: Bruno; Samuel, Thalisson, Igor e Leonardo; Riuler, Andrei (Talysson), Arthur (Alan) e Osmar (Maicon); Cleison (Jean) e Cristoffer. Téc.: César Bueno

Grêmio Paranaense: Nicolas; Kaiser, Eder, Cancian e Paulinho (Alexandre), Henrique, Heitor (Ademir), Passos, Wesley e Weslen; Lucas. Téc: Bernando Franco

Brasil enfrenta a Alemanha nos playoffs da Davis. É complicado, mas é possível

Dos oito possíveis confrontos dos playoffs da Copa Davis, quatro seriam em casa, mas o Brasil não teve muita sorte no sorteio e caiu em um confronto complicado contra a Alemanha, fora de casa. Nos últimos quatro confrontos em casa, os alemães escolheram o saibro, mas para enfrentar o Brasil, o piso escolhido deverá ser o sintético.

O melhor tenista alemão no momento é o experiente Tommy Haas, número 14 do mundo e semifinalista do Masters 1000 de Miami, mas Haas não vem atuando nos jogos da Davis. Portanto, Philipp Kohlschreiber e Florian Mayer deverão jogar as partidas de simples. Além disso, Philipp Petzschner, que já foi campeão em Wimbledon, é o único escalado no jogo de duplas.

A grande chance do Brasil permanece com Thomaz Bellucci e os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares. Bellucci venceu o único confronto contra Mayer, ganhou dois dos quatros jogos contra Kohlschreiber e tem vantagem de um jogo contra Haas.

Já Marcelo Melo e Soares continuam sendo o ponto forte do Brasil e serão favoritos independente de quem jogar com Petzschner, seja Haas, Christopher Kas ou até mesmo Dustin Brown.

O maior problema do Brasil continua sendo o seu segundo tenista de simples. Thiago Alves deixou uma boa impressão no confronto contra os Estados Unidos, na primeira rodada, e tem uma pequena vantagem no piso sintético em relação ao seus concorrentes, Rogério Dutra da Silva, o Rogerinho, e João Souza, o Feijão.

Foto: Luiz Pires/Foto Jump

Ausências de Federer e Nadal em Miami deixa uma questão no ar. O que será do tênis sem os dois?

Terminado o Masters 1000 de Miami, com Andy Murray sendo campeão, uma preocupação ficou nos ares: o que será do tênis após as aposentadorias do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal?

Os dois não participaram do segundo Masters 1000 da temporada e isso foi um fator muito importante para haver uma queda no número de torcedores no Crandon Park, onde é disputado o torneio. De acordo com o diretor do torneio, Adam Barrett, houve uma diminuição de 8% de pessoas nas arquibancadas. Até sábado (30), 293.702 torcedores haviam acompanhando o torneio in loco.

"Neste ano, Rafa e Roger, infelizmente, não estão jogando, e isso definitivamente tem um efeito. Estou satisfeito porque o efeito é apenas 8% a menos de público. O que estamos tentando criar é uma experiência para que as pessoas vão a um evento para assistir a todos os jogadores. Que seja um forma de entreterimento e que não dependa 100% de um único nome, afirmou o diretor Adam Barrett ao site 10sballs.

Além disso, o torneio masculino foi bem sem graça, os torneios que participaram da competição não conseguiram atrair o público. Mesmo contando com Novak Djokovic e Andy Murray, a rivalidade entre os dois ainda não tem a mesma intensidade da rivalidade Federer-Nadal.

Quando sai a chave de um torneio, um fã de tênis não possui a mesma expectativa de acompanhar um Djoko e Murray do que Federer e Nadal. O sérvio e o britânico são excelentes tenistas, mas a presença do suíço e do espanhol são fundamentais tanto para o torneio, como para os outros atletas elevarem o seu nível.

Para não dizer que a edição de 2013 do Masters 1000 de Miami foi 100% sem graça, o alemão Tommy Haas, que prestes a completar 35 anos e depois de passar por sete cirurgias, mostrou que ainda consegue jogar tudo que sabe ao chegar até as semifinais e derrotar Novak Djokovic, atual número um do mundo, nas oitavas de final.

Fotos: Reuters

Sem a Arena da Baixada, Atlético-PR será "visitante" no Brasileirão

Estádio Olímpico de Cascavel poderá ser a casa do Atlético em alguns jogos
Foto: Divulgação

Enquanto continua sem poder mandar os seus jogos na Arena da Baixada, ainda em reforma para a Copa do Mundo de 2014, o Atlético-PR vem atuando no Eco Estádio Janguito Malucelli, mas para o Brasileirão, a história vai ser outra.

Os jogos contra equipes menores, o rubro-negro pretender mandar no Eco Estádio, mas nos jogos contra os times maiores, os jogos seriam fora de Curitiba, no interior do Paraná e até em alguns estádios já prontos para a Copa.

Segundo a Gazeta do Povo, a diretoria do Atlético estará na próxima semana estará indo para Cascavel para fechar um acordo para mandar os jogos contra Grêmio e Internacional no oeste do Paraná. O motivo seria que a dupla Gre-Nal tem um grande apelo na cidade.

A diretoria atleticana quer aproveitar esses jogos no interior para arrecadar dinheiro com os torcedores adversários, que não possuem muitas oportunidades de acompanhar seu time de coração diretamente do estádio. Se isso será bom pelo lado financeiro, será ruim pelo motivo do Atlético não ter o apoio da maioria da torcida nem quando for mandante. 

Na Série B do ano passado, o time paranaense só começou a dar a arrancada para voltar a elite do futebol brasileiro quando fez o acordo para jogar no campo do J.Malucelli. Antes, quando estava jogando em Paranaguá, a 100 km de Curitiba, o time não vinha fazendo uma campanha para conseguir o acesso.